sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Governo lança plano contra doença crônica

Fumo, sedentarismo, obesidade e álcool são prioridades

Catarina Alencastro
O Globo


BRASÍLIA.
O Ministério da Saúde lançou ontem um plano para reduzir as mortes por doenças crônicas no Brasil em 2% ao ano até 2022. Doenças como diabetes, hipertensão e problemas relacionados ao coração respondem por 72% dos óbitos no país. O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), divulgado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tem entre suas prioridades o enfrentamento do tabagismo.


O fumo é um fator de risco associado a todos os grupos de doenças crônicas: cardiovasculares, respiratórias, cânceres e diabetes. Outros fatores de risco são sedentarismo, obesidade e abuso de álcool.


Para estimular a redução do fumo, o governo espera um marco regulatório mais duro: mais impostos para o cigarro e uma política de preço mínimo para combater a pirataria.


Por outro lado, como incentivo para que as pessoas consumam alimentos mais saudáveis, a ideia é baixar os preços de frutas e verduras da estação.


O programa não tem um orçamento definido, mas prevê ações integradas com outros ministérios, estados e municípios. Uma das ações será um programa para estimular a atividade física por meio da construção de equipamentos públicos e a formação de agentes da saúde na área de educação física.


O ministério estima que as doenças crônicas não transmissíveis custem ao Brasil 1% do PIB ao ano.

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