quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Encontro em São Paulo debate o Impacto do Ato Médico na Saúde Pública


A Associação Paulista de Saúde Pública (APSP) e o Fórum dos Conselhos Atividades Fim da Saúde (FCAFS) promoveram no dia 24 de agosto debate com tema “Impacto do Ato Médico na Saúde Pública”. O evento foi realizado no Auditório Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Mais de uma centena de profissionais de saúde, gestores e usuários compareceram à atividade. Oito Conselhos Profissionais e a APSP manifestaram as suas opiniões em relação ao Projeto de Lei, que está em apreciação no Senado Federal.

Houve consenso favorável em relação à posição da Medicina poder estabelecer procedimento de regulação de suas práticas. Entretanto, em nome das modernas práticas do cuidado com as pessoas e não só do tratamento de uma doença, a regulação de toda e qualquer profissão em saúde deve promover o cuidado integral em saúde e fomentar o trabalho das equipes multiprofissionais na Saúde Pública.

Os participantes do evento definiram a continuidade da mobilização no Estado de São Paulo e o envio de documento aos Senadores do Estado de São Paulo, para que estes se posicionem em defesa do trabalho em equipe na Saúde Pública.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Impacto do Ato Médico na Saúde Pública

O debate Impacto do Ato Médico na Saúde Pública, realizado pela APSP e pelo Fórum de Conselhos Profissionais da Área da Saúde do Estado de São Paulo (Fcafs) aconteceu na manhã de hoje, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) e reuniu cerca de cem pessoas.
Representantes da APSP e dos conselhos profissionais fizeram suas apresentações e depois o debate foi aberto ao público. Os presentes falaram sobre o projeto de lei do Ato Médico, suas implicações e pontos polêmicos.
Fernanda Magano, do Conselho Regional de Psicologia (CRP/SP), fez um resgate histórico do projeto de lei do Ato Médico. "O projeto de lei, como está hoje, não nos satisfaz, mas já houve melhorias. Não somos contra a regulamentação da profissão médica, mas o Ato Médico fere os princípios do SUS", afirma. De acordo com Fernanda Magano, falta aos profissionais médicos a noção de integração com outras áreas, pois não aprendem na faculdade. "Precisamos pensar em quem está na ponta, a saúde pública com qualidade é um direito do usuário, que tem de ter garantia de acesso". completa.
De acordo com Donato Medeiros, do Conselho Regional de Enfermagem (Coren/SP), é importante perpetuar a discussão. "É uma pena que os representantes das entidades médicas não compareceram ao encontro, pois o debate é fundamental. Precisamos nos mobilizar e também entrar em contato com os senadores", disse.
Para Paulo Capucci, presidente da APSP, disse que a APSP é uma entidade que não representa nenhuma profissão e que tem todo o interesse de promover debates. "O Ato Médico é desorganizador do sistema e precisamos promover o debate, de ressaltar a importância das equipes multiprofissionais na gestão do cuidado em saúde", afirma. 






quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cultura de paz


Pensamos de maneira sistêmica
mas em qual direção? 

com Prof. Dr. Antonio Carlos Valença 

Quando pensamos de modo sistêmico, há garantia de que estamos nos encaminhando para boas escolhas, valores construtivos, propósitos sustentáveis?

Ao raciocinar e construir sentido contextualizado estamos indo além das balizas do pensamento reducionista-mecanicista. Crianças e adultos são capazes de afirmar, expandir, justapor, comparar, diferenciar, negar e contrapor conceitos. Tal processo repousa em estruturas profundas, arquetípicas, algumas condicionadas, que estão na base de nosso modelo mental.

Mas qual a finalidade e direção desse raciocínio? Seria de se esperar que esse dom precioso nos levasse para estruturas conceituais propiciadoras do solidário, sustentável, verdadeiro, justo, belo e bom. A maioria não deseja para si o feio, a injustiça, a mentira, o isolamento, a fragmentação.

Debate: Impacto do Ato Médico na Saúde Pública


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Médicos do Sírio e do Einstein abrem clínica particular em Heliópolis


Ocimara Balmant - Agência Estado
Bem na entrada da favela de Heliópolis, entre uma agência bancária e uma loja de departamentos, desponta uma clínica médica que só realiza consultas particulares. Não vale convênio, tampouco cartão do SUS.
O criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi, e o diretor-geral, Cesar Camara - Daniel Teixeira/AE
Daniel Teixeira/AE
O criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi, e o diretor-geral, Cesar Camara
Quem passa ali, estranha. Muitos moradores custam a ter coragem de entrar. Só perdem o medo na medida em que o boca a boca se espalha ou quando leem um cartaz bem à frente do portão que informa, em linguagem clara e direta, o valor das consultas: R$ 40 para clínico-geral e R$ 60 para qualquer uma das dez especialidades oferecidas, que pode ser dividido em duas parcelas.
"Quem disse que essa população não pode ir ao médico particular?", questiona o criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi. Ele se refere ao seu público-alvo: gente sem plano de saúde e cansada das filas dos postos públicos. O perfil exato dos moradores da maior favela da cidade.
Para atendê-los, a estrutura é simples, porém bem equipada. Nos consultórios - separados por divisórias de fórmica e com cadeiras de plástico -, há equipamentos caros, como o usado em exames oftalmológicos e o de ultrassonografia, além do eletrocardiograma. Em casos mais sérios, em que seja necessária a internação, os pacientes são encaminhados ao hospital público.

MARCO CIVIL JÁ!

Fonte: Idec

Pressione os deputados pela aprovação do Marco Civil da Internet 

Marco Civil da Internet no Brasil é uma das mais importantes e avançadas propostas sobre o uso da Internet no mundo. É ele quem vai estabelecer os princípios, valores, direitos e responsabilidades sobre o uso da rede no nosso país. Por isso, é um projeto de lei essencial para garantir a democracia e a liberdade na Internet. 

Surgindo como uma resposta da sociedade a diversas iniciativas que tentavam restringir direitos e criminalizar grande parte dos usuários na rede, o Marco Civil representa um processo inédito de participação social na elaboração de uma lei. Através das consultas públicas na Internet e da realização de diversos seminários e audiências públicas em várias capitais do país, todos os indivíduos e setores puderam contribuir diretamente na construção do seu texto. Isso faz com que o Marco Civil não seja apenas um projeto do Executivo ou do Congresso. É um projeto de todas e todos nós e, por isso, deve ser aprovado imediatamente. 

Envie agora uma mensagem a todos os deputados e deputadas da Comissão Especial do Marco Civil pedindo a sua aprovação: 

www.idec.org.br/mobilize-se/campanhas/marcocivil 

Mário Scheffer: “Vivemos uma crise sem precedentes na resposta à epidemia de HIV/Aids”


Fonte: Viomundo

Terminou nesta sexta-feira, em Washington, Estados Unidos, a 19ª Conferência Internacional sobre Aids. O Programa Nacional de DST/Aids, que até então era festejado e apontado como modelo para o mundo, sofreu críticas de especialistas durante toda a semana.
“A história de sucesso do programa brasileiro de aids entrou em declínio por fatores como a saída de recursos internacionais e o enfraquecimento da relação entre o governo e a sociedade civil”, avalia Eduardo Gomez, pesquisador da Universidade Rutgers de Camden, em Nova Jersey, EUA. “Historicamente, o programa brasileiro de aids tinha uma conexão forte com as ONGs, mas agora elas estão sem recursos e sem motivação. O governo precisa delas para conscientizar as populações difíceis de atingir.”