segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Reunião do Gessae - Grupo de Estudo do Serviço Social em Atendimento Especializado DST/Aids - SP



GESSAE - GRUPO DE ESTUDO DO SERVIÇO SOCIAL EM ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO-DST/AIDS-SP.


Reunião mensal dia 21 de março.

Tema :PERSPECTIVAS E DESAFIOS DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Horário : 09h00min às 12h00min
Local :  Auditório do Instituto de Infectologia Emilio Ribas
Av. Dr. Arnaldo, 165 - Cerqueira César - São Paulo
(Estação Metro Clínicas: ao lado do Instituto do Câncer - ICESP)
INFORMAÇÕES:
3896-1362 / 3896-1206 / 3896-1370 – Ana Dias


Calouros de nutrição e saúde pública farão doação de sangue como atividade de recepção


Fonte: FSP/USP

Como uma das atividades da Semana de Recepção aos Calouros de Nutrição e Saúde Pública, os alunos veteranos levarão os calouros para o Hemocentro do Hospital da Clínicas, para realizarem uma doação de sangue coletiva.

A atividade visa descaracterizar a recepção de novos alunos na USP como o trote violento, pois a doação trata-se de uma atividade humanitária e pela cultura da paz, assim como prevê as outras atividades da Semana de Recepção.
 
  • Veja aqui a programação completa da Semana de Recepção aos Calouros;

Doação de Sangue
Data
: 28/02/2012 - Terça-feira das 10 às 11h30.
Local: Hemocentro do Hospital das Clínicas.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Grandes Conversas são destaques no XXVI Congresso do COSEMS/SP

Com mais de 500 trabalhos inscritos, evento contará ainda com cursos e Rodas de Conversa

Fonte: Jornal do COSEMS/SP

O Município de Marília sediará, entre os dias 6 e 9 de março, o XXVI Congresso de Secretários

Municipais de Saúde do Estado de São Paulo. Considerado um espaço democrático para debates sobre

o aprimoramento do SUS, o evento também contará com a ‘X Mostra de Experiências Exitosas dos Municípios’ e será realizado no campus da Universidade de Marília (UNIMAR).

Além da Mostra, o evento promoverá cursos e Rodas de Conversas com os principais nomes da saúde pública do País.

Com o tema central “Redes de Atenção à Saúde: Compartilhando Responsabilidades”, os destaques

ficarão para as Grandes Conversas, que ocorrerão durante três dias do Congresso, com os eixos: ‘Redes

de Atenção à Saúde: o desafio da integralidade’; ‘A sustentabilidade da Atenção Universal à Saúde’;

‘Desafios para Implantação de Redes Temáticas’.

“O tema é atual, considerando que as regiões de saúde encontram-se em pleno planejamento das Redes definidas pelo Ministério da Saúde como prioritária nos casos da Urgência e Emergência, Rede Cegonha e da Saúde Mental”, diz a Secretária Municipal de Saúde do Município de Olímpia e coordenadora da Grande Conversa ‘Desafios para Implantação de Redes Temáticas’, Sílvia Storti.
Ao longo de seus 23 anos, o COSEMS/SP sempre realizou eventos anuais, sistematizando as
bandeiras de luta, diretrizes, posicionamentos políticos, prioridades de atuação da associação e a oportunidade de atualização nas políticas públicas de saúde.

“O Congresso acontece em um momento de grandes avanços nas pactuações e conquistas para

o Sistema Único de Saúde e será oportunidade única para os gestores trocarem experiências e

também discutir democraticamente os processos de aprimoramento da saúde pública estadual e nacional”,

ressalta Silvia.

Trabalhos

Com mais de 500 trabalhos inscritos, dez serão selecionados para recebimento do III Prêmio David Capistrano, enquanto outros serão destacados para Menção Honrosa, prêmio que representa o reconhecimento do mérito dos atores envolvidos e serve de incentivo às experiências transformadoras do SUS na gestão municipal.

A solenidade de entrega dos prêmios será realizada durante a cerimônia de encerramento do Congresso, no dia 09 de março.

As inscrições para os trabalhos já foram encerradas.

Confira no site www.cosemssp.org.br o regulamento para os Municípios que queiram sediar os próximos Congressos do COSEMS/SP.

Confira os cursos oferecidos no evento:

1- Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção

2 - Atenção Básica na coordenação das Redes de Atenção

3 - Construindo a Rede de Atenção em Álcool e Outras Drogas

4 - Contratualização de Serviços de Saúde

5 - Rede Materno Infantil: implantação da Rede Cegonha

6 - Normas e procedimentos do Fundo Municipal de Saúde: preparando o final da Gestão

7 - O cuidado em Saúde Mental

8 - Redes de Urgência e Emergência no SUS

9 - Regulação da Atenção à Saúde

10 - Vigilância em Saúde – Possibilidades e Desafios da Atuação e Gestão Integradas

11 - Consórcios Públicos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Domingueira de Gilson Carvalho


BOM DIA.
ABRASUS DOMINICAIS.

1.  PRIMEIRA PÁGINA - TEXTOS DE GILSON CARVALHO
Manual de Orçamento e Finanças Públicas para Conselheiros de Saúde

Elaboração:
Francisco Rózsa Funcia

Comissão Permanente de Financiamento e Orçamento (COFIN) do CNS:
Alcides dos Santos Ribeiro; Antônio de Pádua Cavalcante; Elineth da Conceição Braga; Fernanda Lou Sans Magano; Fernando Luiz Eliotério; Gilson da Cássia Marques Carvalho; João Carlos Pereira; Jorge Alves de Almeida Venâncio; Luciene Maria Leite de Lira; Pedro Tourinho de Siqueira; Rodrigo de Souza Pinheiro; Ronald Ferreira dos Santos; Rosângela da Silva Santos; Ruth Ribeiro Bittencourt; Sergio Matzger; Silvio Roberto Leal da Silva; Viviane Rocha de Luiz

1ª PARTE – FUNDAMENTOS LEGAIS

Fórum de Conselhos da Saúde retoma atividades em 2012


O Fórum de Conselhos Fins da Área da Saúde (FCAFS) retomou suas atividades em 2012 em reunião realizada no COREN, no dia 16 de fevereiro. Com a presença de dez Conselhos Profissionais da Área da Saúde no Estado, foi deliberado o apoio do FCAFS às atividades do Dia Mundial da Saúde, a ser realizado no dia 10 de abril. Neste ano, em razão de que o 7 de Abril (Dia Mundial da Saúde) será na Semana Santa, a Plenária Municipal de Saúde de São Paulo deliberou por uma nova data.
O FCAFS também debateu a questão da jornada de 30 horas para os profissionais de saúde, a tramitação do Projeto de Lei do Ato Médico, as agendas atuais do Conselho Estadual e Municipal de Saúde de São Paulo e o Ato organizado pela Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo no dia 8 de março na Assembléia Legislativa.
O FCAFS também se posicionou no sentido de retomar as atividades relacionadas à Formação Profissional, agendando para o dia 29 de março reunião com os representantes dos diversos Conselhos Profissionais envolvidos com este tema.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carta aberta à presidenta do Conselho Nacional de Saúde: ASSEGURAR OS RECURSOS APROVADOS NA LOA 2012 PARA A SAÚDE


O Conselho Nacional de Saúde (CNS), instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde – SUS - de caráter permanente e deliberativo, condição recentemente reafirmada pela Lei Complementar nº 141/2012, tem como missão a deliberação, fiscalização, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas de saúde. É competência do Conselho, dentre outras, aprovar o orçamento da saúde, assim como acompanhar a sua execução orçamentária. Ressalte-se que o Conselho representa os usuários e os trabalhadores do SUS, assim como prestadores e gestores.

Considerando sua missão, o CNS, reunido em 16 de fevereiro de 2012, decide se dirigir, publicamente, à presidenta Dilma Roussef, para manifestar sua posição acerca da medida de contingenciamento de recursos da saúde no orçamento federal de 2012.

No Brasil, é crônico o sub-financiamento da saúde. A União, em particular, não tem priorizado os investimentos em saúde, tendo reduzido sua participação no montante total de recursos aplicados na saúde ao longo dos últimos 20 anos.
           
A recente aprovação da regulamentação da EC-29, sem garantir os 10% das receitas correntes brutas do orçamento federal para a saúde, frustrou as expectativas do povo brasileiro de ver ampliados os investimentos e melhorados o acesso e a qualidade da atenção à saúde, expressas nas deliberações da 14ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em novembro de 2011.
           
Como se isso fosse pouco, a equipe econômica do governo federal propõe agora um contingenciamento da ordem de R$ 5,4 bilhões no já restrito orçamento do Ministério da Saúde. O mais curioso é o argumento de que o contingenciamento visa a favorecer o crescimento econômico do país. Ora, a saúde é um importante setor econômico, representando cerca de 9% do PIB, e muito tem contribuído para o desenvolvimento nacional, ao movimentar um potente mercado de bens e serviços e assegurar milhões de empregos. Dessa forma, contingenciar os recursos da saúde, malgrado a intenção do Ministério da Fazenda, contribui para desacelerar o crescimento.

Acrescente-se que a saúde é um dos setores mais eficientes da administração pública, com níveis de execução orçamentária superiores aos dos próprios projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), prioridade, reiteradamente proclamada, do governo.

Vale ainda adicionar que esses recursos contingenciados, que ampliavam o montante originalmente previsto para a saúde em 2012 pelo Poder Executivo no PLOA, foram definidos por iniciativa do Congresso Nacional, de certa forma, sensibilizado com a insuficiência de verbas para o SUS. Note-se que, ao contrário da prática usual, deputados e senadores consultaram os gestores da saúde, em especial dos municípios e dos estados, para orientar as emendas parlamentares de acordo com as prioridades políticas do SUS.

Contudo, o que mais provoca indignação na proposição do contingenciamento dos recursos da saúde é a verificação de que a LOA 2012 prevê destinar R$ 655 bilhões ou 30% do orçamento federal de 2012 é destinado ao refinanciamento e ao pagamento de juros e amortizações da dívida pública, mais de nove vezes valor previsto para a saúde. A saúde, mais que os ganhos financeiros do pequeno e privilegiado setor rentista da sociedade, deveria ser prioridade governamental.

Neste sentido, o Conselho Nacional de Saúde se manifesta publicamente, solicitando à presidenta Dilma que, atenta a seus compromissos de campanha, priorize a saúde e não proceda o contingenciamento das verbas previstas na LOA para o orçamento do Ministério da Saúde. 

Padilha anuncia mudanças no Ministério da Saúde

Nesta quinta-feira (16/2), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou mudanças em sua equipe. Mozart Sales, até então chefe de gabinete do ministro, assume a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), substituindo Milton Arruda Martins. Em seu lugar, assume Eliane Cruz, até então uma das principais referências na relação do Ministério com o Conselho Nacional de Saúde.

Médico, natural de Fortaleza (CE), Sales é formado pela Faculdade de Ciências Médicas (Fesp/UPE), da qual é concursado desde 1999. Durante o período universitário, participou ativamente dos movimentos Estudantil e dos Médicos Residentes. Após a conclusão do curso, assumiu a presidência da Associação Pernambucana de Médicos Residentes (APMR), no biênio 1998-1999, bem como foi Secretário-Geral da mesma associação em 1999.

Nos anos 2000, exerceu o cargo de Secretário-Geral do Sindicato dos Médicos de Pernambuco e, após a eleição do prefeito João Paulo, o cargo de Gerente do Distrito Sanitário 6, da Prefeitura da Cidade do Recife.

O novo secretário da SGTES foi também assessor do Ministério da Saúde, entre janeiro de 2003 e junho de 2004, e eleito vereador do Recife pelo PT, para seu primeiro mandato, em 2004, com 8.470 votos. Sales ocupava o cargo de chefe de gabinete do ministro Alexandre Padilha desde 2011.

Já Eliane Cruz é formada em Serviço Social, militante da Central Única dos Trabalhadores e do movimento sindical na área de saúde desde os anos 80. Foi presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social, tendo sido representante da CUT no Conselho Nacional de Saúde, além de secretária executiva do Conselho Nacional de Saúde entre 2003 e 2007. Quando o ministro Alexandre Padilha assumiu o ministério em 2011, ela tornou-se assessora do ministro.

1ª CONFERÊNCIA LIVRE SOBRE TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL - CONSOCIAL


É com grande satisfação que o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo – CRP 06, em parceria com a ABRASME e com o Programa de Pós-Graduandos em Administração da PUC-SP, vem pelo presente convidar esta entidade para participar do evento da “1ª Conferência Livre sobre Transparência e Participação Social - CONSOCIAL” que será realizado no dia 10 de março de 2012, no horário das 08h30 às 17h, no auditório do CRP SP, situado na Rua Arruda Alvim, 89, Jd. América, São Paulo, SP.
 
A Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (Consocial) é um mecanismo institucional de democracia participativa de proposição de ações no acompanhamento e controle da gestão pública.
 
O CRP-SP na luta pela garantia da promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas e das coletividades, por meio da defesa do direito ao pleno conhecimento dos atos do Poder Público, convida para contribuir nesse processo de controle social mais efetivo e democrático em diálogo com o Estado.
 
A participação na Consocial pode acontecer por meio das conferências livres, virtuais, municipais, estaduais e a etapa nacional.
 
O produto final desse processo será um Plano Nacional sobre Transparência e Controle Social. Mais informações da agenda e dos dispositivos de participação no sítio: http://www.consocial.cgu.gov.br
 
No dia 10 de março de 2012 realizaremos uma Conferência Livre no CRP-SP para dialogarmos e construirmos proposições.
 
Embora as Conferências Livres não elejam delegados, a participação dos cidadãos é fundamental, pois as propostas surgidas nessas instâncias serão encaminhadas diretamente à Coordenação-Executiva Nacional, que as consolidará para a Etapa Nacional da Consocial.
 
Acreditamos que a participação dos profissionais de Saúde muito irá contribuir para o debate e pedimos ajuda na divulgação desse imprescindível evento em prol da Saúde Pública Brasileira.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Meditação: o que, como e por que

Fonte: FSP/USP


Todos nós conhecemos as diversas motivações trazem as pessoas para a prática de meditação: auto-conhecimento, desenvolvimento espiritual, um meio de lidar com estresse e ansiedade ou a busca da paz interior.

Nesta palestra, falaremos sobre o que é a meditação, em especial como ela possibilita reduzir a interferência de nossos conceitos e emoções sobre a atenção, e assim nos permite desenvolver uma percepção mais clara e direta da realidade que nos cerca. 

Explicaremos também o que é a atenção plena e como praticar a técnica de Shamathar, que visa desenvolver uma mente clara, forte e estável. 

O Palestrante 
  • Dr. Eduardo Bracher é médico fisiatra e quiropraxista, especializado no tratamento de pacientes com dores músculo esqueléticas e no estudo da dor crônica. Atua atualmente como diretor clínico da Axis Clínica de Coluna e chefe da equipe de fisiatria do Instituto de Promoção à Saúde da Porto Seguro Serviços Médicos. Eduardo dedica-se regularmente à prática de meditação e participa das atividades do Centro Shambhala desde 2009, onde é instrutor de meditação.

    Dr. Eduardo Bracher formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em 1989 e concluiu residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela FMUSP em 1992. Graduou-se em Quiropraxia pelo "Palmer College of Chiropractic-West" em San Jose, Califórnia, EUA, em 1995. Obteve título de especialista em "Biofeedback" pela "Association of Applied Psychophysiology and Biofeedback" em 1996. Obteve título de especialista em Fisiatria pela Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, em 1999. Foi consultor da Universidade Anhembi Morumbi para a formação do curso de quiropraxia, onde lecionou entre 1999 e 2011. Em 2008, obteve o título de Doutor em Ciências pela FMUSP, com área de concentração em Medicina Preventiva, defendendo tese sobre dor crônica. 

Serviço:
Medicação no Centro de Saúde da FSP USP
O Centro de Saúde da FSP/USP desenvolve uma atividades de meditação como forma de tratamento terapêutico a seus usuários interessados.
Local: Faculdade de Saúde Pública - Anfiteatro João Yunes
Data: 28 de fevereiro de 2012 - Terça-Feira - Horário: Das 12h30 às 14h

Organizador
•    Dr. Rubens de Aguiar Maciel
-PhD - É Psicanalista, Doutor pela Faculdade de Saúde Pública da USP, Pós-doutorando em Psicobiologia na UNIFESP pesquisando sobre o uso de Técnicas Meditativas na Saúde Mental. Instrutor de Técnicas Meditativas e práticas psicoterápicas no Centro de Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP,  Pesquisador pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico - CNPq, colaborador no Serviço de Promoção de Saúde do HCFMUSP, Professor universitário, Member of the International Shambhala Meditation Center, Palestrante. 

O evento é aberto a qualquer interessado gratuitamente sem necessidade de prévias inscrições e não será fornecido certificados aos participantes. A FSP USP não disponibiliza estacionamento aos participantes.
 
Mais informações com Maria José pelo tel.: 3061-7721 ou pelo e-mail: majogar@usp.br

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Carta da “Frente Estadual Antimanicomial – São Paulo”

A APSP fez a adesão.

Nós da “Frente Estadual Antimanicomial – São Paulo” nos propomos a congregar e acolher os diversos movimentos e entidades do campo da saúde, saúde mental, e outras áreas. Reafirmamos os compromissos e propostas da “Carta de Bauru” (Bauru, 1987), do “Relatório Final da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial” (Brasil, 2011), “Carta de Carapicuíba” (Carapicuíba, 2011), “Carta de Santos” (Santos, 2011) e da “Carta de Serra Negra” (Serra Negra, 2011).

Propomos avançar na Reforma Sanitária e na Reforma Psiquiátrica Antimanicomial no Estado, defendendo o direito à saúde a partir dos princípios do SUS, discutindo e apresentando proposições e ações frente aos desafios da atualidade.

Os movimentos de Reforma Psiquiátrica, Reforma Sanitária e Luta Antimanicomial, como muitos outros Movimentos Sociais, marcaram o século XX e início do XXI com propostas de construção de uma sociedade democrática, com a garantia de direitos sociais e transformação da atenção pública em saúde e saúde mental no Brasil.

Atualmente, encontram-se em implementação no território brasileiro redes de serviços substitutivos de atenção em saúde mental e diversas iniciativas intersetoriais nos campos do trabalho e da cultura. E, certamente, uma das principais conquistas da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial tem sido a de afirmar, garantir e restituir os direitos dos usuários, dos familiares e da comunidade, buscando garantir seu protagonismo e a participação popular.

O Relatório Final da “IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial”, realizada em julho de 2010, após 359 conferências municipais e 205 regionais, com a participação de cerca de 1200 municípios e aproximadamente 46.000 pessoas, reafirma os princípios e diretrizes da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. Apresenta um conjunto significativo de propostas para enfrentar os desafios atuais, trazer avanços à Política Nacional de Saúde Mental e às articulações intersetoriais e, do mesmo modo, contribuir para o fortalecimento de políticas sociais, tais como: direitos humanos, assistência social, habitação, educação, cultura, trabalho e economia solidária.

O Governo do Estado de São Paulo marcou seu retrocesso ao se recusar a participar da “IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial”. No entanto, movimentos sociais associados ao Conselho Estadual de Saúde fizeram frente a essa omissão autoritária e conseguiram organizar a “Plenária Estadual de Saúde Mental Intersetorial”, realizada em São Bernardo do Campo.

Esse posicionamento do Governo do Estado de São Paulo evidencia uma oposição à Reforma Psiquiátrica Antimanicomial e o descaso com princípios do Sistema Único de Saúde, o Controle Social e a participação popular. Isto evidencia o investimento de ações e serviços distantes dos princípios da Reforma Sanitária e Psiquiátrica Antimanicomial: Unidade Experimental de Saúde, Comunidades Terapêuticas, Ambulatórios Médicos de Especialidades – AME Psiquiatria. Destacamos que o governo desse estado vem transferindo sua responsabilidade de gestão e oferta de serviços SUS para terceiros como as Organizações Sociais, colocando interesses privados acima dos públicos.

Defendemos a extinção definitiva de toda e qualquer forma de internação de cidadãos com sofrimento psíquico em hospitais psiquiátricos ou em quaisquer outros estabelecimentos de regime fechado, como uma das formas de enfrentar o estigma e a segregação das pessoas em sofrimento psíquico e primar pela garantia dos direitos humanos.

Consideramos as seguintes prioridades para o avanço da Reforma Sanitária e da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial:
Que o usuário de serviço de saúde mental não seja reduzido a um diagnóstico, devendo ser considerado como sujeito de direitos;
O reconhecimento do protagonismo de usuários e familiares para a construção de políticas públicas de saúde mental e intersetoriais;
A garantia do direito à saúde por meio de ações intersetoriais que visem à integralidade da atenção, com horizontalidade nas relações profissionais, a partir de equipes e serviços interdisciplinares;
Implementar, ampliar e fortalecer as redes territoriais de atenção à saúde mental com diversos serviços substitutivos, estreitando relações com importantes frentes de luta e cuidado: direitos humanos, assistência social, educação, moradia, trabalho e economia solidária;
Entender e considerar a política de atenção a usuários de álcool e outras drogas como parte integrante das ações em saúde mental devendo respeitar os mesmos princípios da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, em que a centralidade está na construção de projetos terapêuticos singulares;
Fechamento de todos os leitos de Hospitais Psiquiátricos, destinando seus recursos de acordo com a Portaria 106/2000 e garantindo a criação da rede substitutiva;
Extinção de toda e qualquer forma de internação de cidadãos em sofrimento psíquico em hospitais psiquiátricos, comunidades terapêuticas, manicômios judiciários e em quaisquer outros estabelecimentos de regime fechado;
Criação de leitos em hospitais gerais previstos na Lei 10.216;
O fechamento imediato da Unidade Experimental de Saúde, considerando essa como uma afronta aos Direitos Humanos, à Reforma Sanitária e à Reforma Psiquiátrica Antimanicomial;
Retirar os investimentos públicos de Comunidades Terapêuticas, entendendo que estas se apresentam como equipamentos contrários à Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, representando a volta dos manicômios e da assistência baseada na exclusão social;
Ampliar os investimentos na implementação de redes de atenção comunitária à saúde mental;
Garantir que todos os moradores mapeados pelo “Censo Psicossocial dos Moradores em Hospitais Psiquiátricos do Estado de São Paulo”, sejam desinternados e desinstitucionalizados, e, quando necessário, possam morar em residências terapêuticas;
Implementar Casas de Acolhimento Transitório e moradias solidárias vinculadas às redes de saúde mental, contemplando também a população em situação de rua;
Implementar, ampliar e fortalecer ações intersetoriais para garantir os direitos sociais para a população em situação de rua;
Garantir a efetivação dos consultórios de rua e o fortalecimento das políticas de Redução de Danos;
Garantir a eliminação da dupla porta no SUS;
Revogação a Lei Estadual 1131/2010 que permite ao Estado vender 25% das vagas de serviços SUS para os Planos de Saúde Privados e particulares, cerceando os direitos dos usuários do SUS e atacando diretamente os princípios do SUS;
Respeitar e fortalecer os espaços e instâncias de controle social (Conselhos, Conselhos Gestores, Conferências) como espaços de proposição, fiscalização e acompanhamento das políticas de saúde e de saúde mental em suas áreas de abrangência.
 Em defesa do SUS, Por uma Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, por uma Sociedade sem Manicômios!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Livro reúne desafios do trabalhador da saúde


Informe ENSP, publicada em 07/02/2012

Os dilemas, o sofrimento, o desgaste e os processos laborais aos quais os trabalhadores da saúde estão submetidos em seu dia a dia foram reunidos e apresentados em um livro da Editora Fiocruz, organizado pelas pesquisadoras Ada Ávila Assunção, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Jussara Brito, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). A publicação Trabalhar na Saúde: experiências cotidianas para a gestão do trabalho e do emprego apresenta o panorama diário das atividades desses profissionais em diferentes níveis, abordando as formas pelas quais eles têm de lidar com vários tipos de problemas que, de alguma forma, afetam sua saúde.


A publicação é composta com nove capítulos, divididos em três partes, que articulam os desafios diários, a saúde de quem cuida e propõe reflexões sobre a instabilidade, a imprevisibilidade e as mudanças presentes nos processos de trabalho. A primeira parte é intitulada "Cotidianos, modos de saber-fazer no trabalho e a saúde de quem cuida". A segunda é "Sofrimento e desgaste associados ao trabalho no setor saúde", seguida da terceira e última, "Desenvolvimento das políticas de gestão do trabalho: tendências e desafios".

O livro se baseia no Relatório Mundial da Saúde de 2006, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhece o aumento da insegurança e estresse para esses trabalhadores. Ainda de acordo com o relatório, esse fato se deve à complexidade da atual conjuntura, combinada aos problemas novos e antigos de origem diversa. Segundo as organizadoras da publicação, trata-se de uma tentativa de articular pesquisadores e fomentar reflexões sobre a atualidade do trabalho em saúde, especificamente das formas de produção social do SUS, em diferentes níveis de atenção e estados brasileiros.

O livro traz, segundo elas, "questões que se referem ao trabalho como uma atividade que mobiliza o sujeito em sua totalidade, isto é, seu corpo, sua inteligência, suas emoções e sua capacidade de se relacionar - que são convocados a fim de atender às exigências da produção, enfrentando, em muitas circunstâncias, o que não é assegurado pela estrutura técnico-organizacional. Em alguns capítulos, os autores examinam como os sujeitos fazem para desempenhar suas atividades, tendo em vista o estado que se encontram e a realidade que enfrentam".

O livro pode ser comprado na Editora Fiocruz.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

I Encontro Regional de Saúde Bucal de Jaboticabal


Programa oferece vagas de trabalho em 87 municípios de São Paulo


Prazo de inscrições para profissionais de saúde, prorrogado por edital publicado hoje, termina no próximo dia 12. Já os municípios têm até dia 7 para aderir

Fonte: Ministerio da Saúde 


Um em cada cinco municípios brasileiros já aderiu ao Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (Provab). Até o momento, 1.327 municípios (ver tabela abaixo) já fizeram a adesão ao programa, com oferta de 3,7 mil vagas  para médicos (2 mil), enfermeiros (1 mil) e cirurgiões dentistas (700). Em São Paulo, são 87 municípios que oferecem emprego para profissionais de saúde (veja tabela abaixo). A vagas são para as pessoas que estejam interessada em atuar nas equipes de saúde da família e outras estratégias atenção básica. Os municípios interessados têm até dia 7 de fevereiro para fazer sua adesão e  os profissionais de saúde até o dia 12, segundo edital publicado nesta terça-feira (31) no Diário Oficial da União prorrogando o prazo.

Além do benefício de contar com profissional por 40 horas semanais, os municípios também receberão o incentivo para a implantação e manutenção do Telessaúde, que permitirá às instituições de ensino superior vinculadas ao Provab dar suporte às atuação dos profissionais. Os municípios serão responsáveis pela contratação e remuneração dos profissionais, bem como pelo custeio de moradias quando houver necessidade.

Podem participar os municípios listados na Portaria Conjunta n° 2 (2011), definidos pelo Ministério da Saúde segundo o percentual da população em extrema pobreza e da população residente na área rural.

Os municípios selecionados foram agrupados de acordo com os seguintes perfis: população rural e pobreza intermediária ou elevada; populações quilombola, indígena e assentamentos rurais; capital ou região metropolitana; população maior que 100 mil habitantes.