segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vagas em São Bernardo do Campo


Segue abaixo edital para vagas na área na área da Saúde em São Bernardo do Campo. 

 
FUNDAÇÃO DO ABC 
 
CENTRAL DE CONVÊNIOS /HOSPITAL MUNICIPAL UNIVERSITÁRIO /HOSPITAL DE ENSINO/PRONTO SOCORRO CENTRAL / HOSPITAL DE CLÍNICAS 
EDITAL N° 01/2011 
A Fundação do ABC, por meio da Central de Convênios e das instituições mantidas pelo Município de São Bernardo do Campo: Hospital 
Municipal Universitário – HMU, Hospital de Ensino Anchieta– HE, Pronto Socorro Central – PSC, Hospital de Clínicas – HC, no uso de suas 
atribuições legais, mediante as condições estipuladas neste Edital, em conformidade com a Constituição Federal e demais disposições 
atinentes à matéria, TORNA PÚBLICA a realização do PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DAS INSTITUIÇÕES Hospital Municipal Universitário – 
HMU, Hospital de Ensino – HE, Pronto Socorro Central – PSC, Hospital de Clínicas – HC e Central de Convênios – CC, sob regime da 
Consolidação das Leis Trabalhistas, para provimento de vagas do Quadro de Pessoal e formação de Cadastro de Reserva. 
 

domingo, 30 de outubro de 2011

Pré-Congresso de Saúde Pública da Baixada Santista - Carta da Baixada Santista


PRÉ- CONGRESSO DE SAÚDE PÚBLICA DA BAIXADA SANTISTA
25 e 26 de agosto de 2011
________________________________________________

Local: Universidade Federal de São Paulo – Campus da Baixada Santista
Saúde e Direitos – produção de práticas e conhecimentos
CARTA DA BAIXADA SANTISTA
A Carta da Baixada Santista reflete pontos destacados no Pré- Congresso de Saúde Pública da Baixada Santista, realizado em Santos, nos dias 25 e 26 de agosto de 2011, que antecedeu o XII Congresso Paulista de Saúde Pública. Este documento tem a finalidade de apresentar os resultados das discussões e encaminhamentos decorrentes desse fórum.
O evento teve como tema central “Saúde e Direitos – produção de práticas e conhecimentos” e contou com a participação de cerca de 150 docentes e pesquisadores da Unifesp e da Unisantos, gestores e trabalhadores da saúde das secretarias municipais da região e da Direção Regional de Saúde da Baixada Santista (DRS IV), alunos de graduação, pós-graduação e residência multiprofissional. Após a conferência de abertura, "Saúde e direitos: produção de práticas e conhecimentos", proferida pela Profa Amélia Cohn, seguiram-se as discussões em grupos de quatro temáticas: a) a produção do conhecimento interdisciplinar na formação em saúde; b) a relação universidade / serviços na consolidação do SUS; c) o desafio da construção de redes de atenção e tradução das macropolíticas no cotidiano do cuidado; d) experiências inovadoras na construção do conhecimento e de práticas.
Reafirmamos nessas reflexões a importância da interdisciplinaridade; da cooperação entre universidades e serviços na produção de conhecimento vinculado às práticas; da formação interdisciplinar para um olhar mais integral sobre os sujeitos e seus contextos.
Reiteramos a responsabilização mútua, universidades e serviços, pela formação de alunos e de profissionais de saúde; e as necessidades de saúde da população de um dado território como a base comum que os une.
Neste sentido, para que haja uma relação mais orgânica faz-se necessário a construção de espaços de troca e intercâmbio entre os dois cenários. Foi ressaltado o potencial dos serviços como espaços de formação e construção de conhecimento; da necessidade de institucionalização nos serviços de espaços e tempo para reflexão e discussão sobre as questões relacionadas à saúde; do diálogo entre universidades, serviços e comunidade na busca de respostas às necessidades de saúde.
Reafirmamos a importância de criar mecanismos que potencializem as redes de atenção voltadas à assistência integral e contínua, incluindo a relação entre a rede  de saúde mental e atenção básica; dos profissionais compreenderam a configuração das redes em seus diferentes níveis; da formação e preparação profissional, considerando-se as necessidades e o perfil dos profissionais para a atuação nas redes.
Visando à construção das redes, propomos a criação de Núcleos de Educação Permanente nos serviços; a formação de docentes em serviços; aproximação dos estudantes das práticas em serviços; a formação interdisciplinar promovendo a aproximação com as práticas em serviço visando à construção da clínica ampliada; políticas para manutenção e fixação das equipes nos serviços e consolidação dos fluxos assistenciais; articulação da atenção à saúde junto às redes de proteção sociais.
Reiteramos a importância da relação entre universidades e serviços, alertando para a necessidade de retomar a participação dos diferentes segmentos nas instâncias de representação social na saúde e de politizar as discussões e as ações no campo da saúde.
Como proposta para encaminhamento definiu-se a constituição de um Fórum Permanente de Saúde, que será realizado em diferentes municípios da Baixada, sendo que o primeiro encontro ocorrerá no dia 16 de dezembro de 2011 no município de Cubatão, com o tema: Construindo redes: saúde mental e atenção básica.
Ao explicitar e debater as várias perspectivas envolvidas na relação ensino/serviço reforçamos, finalmente, nosso compromisso social para com a população de nossa região e pelo desenvolvimento de mecanismos visando assegurar práticas qualificadas e a produção e difusão democrática do conhecimento científico que reafirmem a saúde como um direito e conquista para a cidadania.  

Santos, agosto de 2011.

sábado, 29 de outubro de 2011

Correção da Carta de São Bernardo do Campo


Erramos:
A Carta de São Bernardo do Campo, documento político do 12º Congresso Paulista de Saúde Pública, foi publicada pela primeira vez com um verbo a mais no último item, o que distorcia a informação.
O erro já foi corrigido.
Veja aqui a Carta de São Bernardo do Campo na íntegra.
A APSP pede desculpas pelo transtorno.



12º Congresso Paulista de Saúde Pública: ganhadores do Prêmio Paulo Elias


Cerca de 900 trabalhos foram inscritos no 12º Congresso Paulista de Saúde Pública. A Comissão Científica, que teve como presidente Marco Akerman, da FMABC, contou com 63 pareceristas na avaliação. 105 trabalhos foram indicados para a premiação.
Abaixo estão os vencedores nas duas categorias, Prêmio e Menção Honrosa. O Prêmio Paulo Elias faz homenagem ao sanitarista e militante da Saúde Pública morto em setembro.
A entrega do Prêmio Paulo Elias foi realizada por membros da APSP e contou com a presença de familiares do homenageado, na quarta-feira, último dia do 12º Congresso Paulista de Saúde Pública.

Prêmio:

As múltiplas lógicas de construção de redes de cuidado no SUS: indo além da regulação governamental do acesso e utilização de serviços de saúde
Autores: Luiz Carlos de Oliveira Cecilio (UNIFESP); Graça Carapinheiro ( Instituto Universitário de Lisboa); Maria da Graça Garcia Andrade ( UNICAMP); Flavius Augusto Olivetti Albieri (Secretaria Municipal de Saúde de Diadema); Larissa Desiderá Santo André (Secretaria Municipal de Saúde de São Bernardo do Campo)

Atenção Primária e Saúde Mental: Construindo caminhos em uma unidade de saúde da família
Autores: Nicelle Juliana de Paula Sartor; Tatiane Tavares Meneze; Celso Zonta (UNESP-BAURU);

O processo de regionalização do SUS no Estado de São Paulo: uma experiência de formulação de planos regionais de saúde
Autores: Carmen Lavras (UNICAMP); Cristina Restitutti (NEPP - UNICAMP); Maria Teresa Porto (NEPP - UNICAMP); Maria José C. N. de Sá (NEPP - UNICAMP); Domenico Feliciello (NEPP - UNICAMP);

Menção Honrosa:

Cuidado ao cuidador: a importância de encontros aumentativos de potência na ação de agentes comunitários de saúde em relação ao uso abusivo de álcool
Autores: Denise Zakabi (USP); Ana Sílvia Whitaker Dalmaso (Centro de Saúde-Escola Samuel Pessoa - Faculdade de Medicina da USP)

O necessário processo de governança local para a expansão da ESF nas grandes cidades
Autores: Vânia Barbosa do Nascimento (FMABC); Ieda Maria Cabral da Costa (FMABC); Iraci Cleide da Silva (SES);

Inovando na produção do cuidado de duas jovens vivendo com HIV no Programa Municipal DST/AIDS/Hepatites virais de São Bernardo do Campo
Autores: Wilson Cesar Ribeiro Campos; Virginia Monteiro Gois (Programa Municipal DST/Aids/HV de São Bernardo do Campo; Daniella Teixeira Bezerra ; Aline Corazza de Donato; Elisa Miriko Ariki Ujikawa; Marília Pires Correa; Emílio Carlos Sudan Bezerra; Jenifer Kairoff dos Santos Frassão; Mariliza Henrique da Silva  - Programa Municipal DST/Aids/HV de São Bernardo do Campo;

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Saúde Mental Indignada Com a Política de Saúde do Governo do Estado de São Paulo


Atenção: Ato em frente à Secretária de Saúde dia 01/11/2011 às 10h.

A partir do anúncio de fechamento do Centro de Atenção Integral em Saúde Mental (CAISM) Água Funda - “David Capistrano da Costa Filho”, os trabalhadores do SUS, do CAISM Água Funda, usuários do serviço, familiares, entidades em defesa da Reforma Psiquiátrica ficaram indignados e iniciaram uma série de mobilizações para impedir a privatização e o fechamento deste serviço de excelência em saúde mental da grande São Paulo avaliado em 2005 pelo PNASH.
A proposta da Secretaria Estadual de Saúde é privatizar e extinguir o serviço de saúde mental transformando-o em um hospital para receber leitos para dependência química, mas somos contra que para isso se feche um serviço essencial de saúde mental  que atende em 4 programas:

- Hospital Dia (funcionando de acordo como um CAPS)
- Moradia Protegida com 34 moradores inseridos na comunidade
- Atendimento único no estado para dependente químico associado com doenças psíquicas graves.
- Atendimento para pacientes em crise.

Na sexta-feira dia 21 de outubro representantes do movimento em defesa do Água Funda denunciou no Conselho Estadual de Saúde que se colocou repudiando esta política.
Protocolamos em 24/10 denúncia no Ministério Público.
25/10 – Comissão Sindical de Base do SindSaúde - realização de Assembléia no CAISM Água Funda e o Deputado Gianazzi (PSOL) comprometeu-se a denunciar na OMS (Organização Mundial de Saúde).         Formamos uma comissão com mais de 40 pessoas e fomos para ALESP (Assembléia Legislativa Estado de São Paulo), denunciar na audiência pública na Comissão de Saúde liderado pelo deputado Marcos Martins (PT). Na ALESP denunciamos para os deputados de todos os partidos.
Na quinta-feira, 26/10/11 o movimento em defesa da Água Funda, a Comissão Sindical de base do Sindsaúde e o Sindsaúde, fizeram um grande ato no CAISM da Água Funda com trabalhadores, usuários, familiares e diversas entidades presentes apoiando. A Coordenação Nacional dos Estudantes de Psicologia, o Fórum Popular de Saúde do Estado de São Paulo, representantes do Conselho Municipal de Saúde, da Associação de Bairro da Água Funda, representantes de diversos sindicatos e fizeram um grande ato com mais de 250 pessoas com presença do Deputado Presidente da Comissão de Saúde Marcos Martins (PT), a presença do deputado Adriano Diogo (PT) e fizemos grande passeata pacifica e fechamos a Rodovia dos Imigrantes por 30minutos.
Reivindicamos a não privatização e a manutenção dos serviços de saúde mental existente.

Atenção: Ato em frente à Secretária de Saúde dia 01/11/2011 às 10h.

Comissão Sindical de Base do Sindsaude /
Sindicato Sindsaude/  Movimento em defesa do Água Funda 

TV Congresso - Marco Akerman - Presidente da Comissão Científica do 12º Congresso Paulista de Saúde Pública

I Simpósio de Saúde Pública do Ministério Público de São Paulo


O Ministério Público de São Paulo promove o I Simpósio de Saúde Pública. O evento, que tem como tema “Os desafios contemporâneos do SUS e a atuação do Ministério Público”, acontece nos dias 10 e 11 de novembro. No dia 10 o evento será no Centro de Convenções Rebouças e no dia 11 na Escola Superior do Ministério Público, ambos na capital paulista.
A programação do dia 10 inclui curso pré-simpósio, cerimônia de abertura, palestra do Ministro da Saúde e lançamento do livro Direito Sanitário, seguidos de coquetel. No dia 11 acontecem as palestras do simpósio.
Para mais informações e inscrições, visite o site:
As vagas são limitadas.

Atenção Básica agora é Prioridade!


Hêider A. Pinto, Rodolfo S. Koerner e Diego C. A. Silva, do DAB/MS debatem como o MS tem transformado a Atenção Básica em prioridade no atual governo.

Em apenas 10 meses de Governo Dilma Rousseff já podemos afirmar que a Atenção Básica entrou na agenda central do Ministério da Saúde e da Presidência da República. Este texto argumenta que esta priorização se traduz não só no discurso, mas também na elaboração de uma ampla política que enfrenta os principais nós críticos que têm condicionado a expansão e desenvolvimento da Atenção Básica no país além de buscar mobilizar recursos financeiros que garantam a sua execução.
Nosso Ministro Alexandre Padilha tem reiterado o desafio de ampliar o acesso e a qualidade da atenção à saúde a todos os brasileiros. Reforça que a base deste duplo movimento é a Atenção Básica à Saúde (AB), prioridade n°1 do Ministro que ganhou o nome de Saúde Mais Perto de Você justamente para ressaltar junto à população a idéia de proximidade, de acolhimento e familiaridade, de vínculo, segurança e confiança.
Na mesma linha, o Secretário Helvécio Magalhães tem marcado que a AB deve ser base de estruturação da Rede de Atenção Integral, pressuposto de uma rede que prime pela acessibilidade, equidade, resolutividade e efetividade. Tudo que foi construído até este momento em termos de Rede Cegonha, Rede de Urgências, Rede de Atenção Psicossocial, Combate ao Câncer e às Condições Crônicas têm a AB como base e porta de entrada preferencial e busca avançar dando condições a esta de exercer um efetivo papel de ordenação e coordenação do cuidado.
Mais recentemente, em entrevistas a grandes meios de comunicação, a presidenta Dilma Rousseff também destacou a prioridade da Atenção Básica citando tanto o maior programa de construções, reformas, ampliações e informatização das Unidades Básicas de Saúde já realizado no Brasil quanto destacando a inovação no repasse de recursos em função da pactuação de metas e alcance de padrões de acesso e qualidade.

I Fórum "A prática de Apoio no SUS" e Rodas de Apoio Paidéia


Coletivo de Estudos e Apoio Paidéia do Departamento de Saúde Coletiva/FCM/Unicamp convida:

I Fórum "A Prática de Apoio no SUS" 

Este espaço tem como objetivo promover o encontro, debate e aprendizado sobre a prática do Apoio tendo como orientação as interfaces possíveis com a Gestão, o Trabalho em Saúde e a Formação. 
Contamos com a ampla participação de trabalhadores da saúde, gestores e acadêmicos, a fim de amplificar a potência desta prática. 
As inscrições estão abertas para todo o Brasil.
Mais informações e inscrições:
http://forumapoio2011.blogspot.com/
coletivodeestudoseapoiopaideia@gmail.com 

Rodas de Apoio Paidéia

As Rodas de Apoio Paidéia têm como  finalidade proporcionar um espaço  de formação 
aos  profissionais  de  saúde,  para  o  exercício  de  práticas  ampliadas  e  compartilhadas  tendo 
como referencial o Método de Apoio Paidéia. 
Busca  contribuir  com  a  formação  dos  profissionais  do  Sistema  Único  de  Saúde  para 
atuarem  a  partir  dos  conceitos  da  Clinica  Ampliada  e  Compartilhada,  de  cogestão,  de  apoio 
matricial  e  apoio  institucional;  assim  como,  potencializar  através  destes  espaços  coletivos  a 
organização sistêmica à elaboração de novos arranjos que possam contribuir para reorientar 
os modelos de atenção e gestão do SUS.  
Os interessados devem anexar currículo resumido com inserção profissional e relação 
com o apoio. 
Venha participar das Rodas de Apoio Paidéia 
Encontros quinzenais, às terças-feiras 

Local: Departamento de Saúde Coletiva da FCM/Unicamp. 
Horário: Das 8h30 as 12hs ou das 14h as 17h30,  
Duração: Novembro de 2011 até outubro de 2012 
Inscrições: até dia 08 de novembro. 
Rodas  Coordenadas  por  apoiadores  que  compõem  o  Coletivo  de  Estudos  e  Apoio 
Paidéia  (grupo  de  pesquisa  coordenado  pelo  Professor  Dr.  Gastão Wagner  de  Sousa 
Campos). 
Inicio: 22 de novembro de 2011 
       VAGAS LIMITADAS 

Informações e Inscrições pelo e-mail – coletivodeestudoseapoiopaideia@gmail.com 

Conferências de saúde? Para quê?


Escrito por Daniel Chutorianscy   
Quarta, 26 de Outubro de 2011
Fonte: Correio da cidadania



Em primeiro lugar, o que são as Conferências de Saúde? As municipais, que deveriam ser realizadas em todos os municípios do país; as estaduais, em todos os estados; e a nacional. Todas acontecem a cada quatro anos, há aproximadamente cinqüenta anos, com três segmentos: os profissionais de Saúde, os trabalhadores de Saúde e a população, sendo os delegados eleitos paritariamente ao final de cada Conferência, da municipal para a estadual e desta para a nacional.

Mas conferenciar sobre o quê? A cada Conferência que se segue, é cada vez mais complicado e difícil o acesso e a divulgação; a cada Conferência faz-se uma listagem imensa de reivindicações justas, que geralmente não são atendidas pelos gestores ou pelos governos municipal, estadual e federal, gerando uma imensa frustração a cada quatro anos, ou seja, o que se reivindicou virou de “cabeça para baixo”. É o mal-estar causado pela Saúde que a população deseja, contra a ganância dos lucros através da Doença.

Não vejo mais sentido sobre o que conferenciar, basta do diálogo unilateral e ultrapassado de antigas e justas reivindicações que nunca acontecem, ou melhor, acontecem justamente no sentido inverso: a privatização e extinção do Serviço Público com as famigeradas OSS (Organizações Sociais(?) de Saúde), que nada mais são do que empresas privadas.

Não vejo mais sentido sobre o que conferenciar quanto à crescente falta de verbas para a Saúde, a Educação, a Cultura etc. etc., com a antiqüíssima justificativa “não temos recursos”, porém, com o pagamento de mais de 50% do PIB (aquilo que todo o país produz) para os banqueiros e multinacionais. Para isso, nunca faltam recursos e o pagamento é feito sempre no prazo certo.

Conferenciar sobre o quê? A corrupção desenfreada na área da Saúde, o mar de lama e esgoto, de desvios astronômicos, sem nenhuma punição? Como se fosse a coisa mais normal do mundo desviar recursos da Saúde, sem a menor fiscalização? Será isso por acaso? A população que reivindica atenção primária, secundária e terciária nas Conferências continua sendo aviltada, massacrada, com o que resta das instituições públicas, totalmente decadentes, “caindo aos pedaços”, além dos salários indignos dos funcionários. A imensa corrupção não deixa chegar na “ponta” (as Unidades de Saúde) o mínimo: gaze, esparadrapo, filme de raio-x...

Como o mais votado delegado no setor Trabalhadores de Saúde na última Conferência Municipal de Saúde de Niterói-RJ, fui eleito para a Conferência Estadual, no momento em que o governo do estado do Rio de Janeiro e a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro aprovaram leis que privatizam os serviços de Saúde, o que vai desencadear uma cascata de leis de igual teor e terror nos demais estados brasileiros, desembocando no Governo Federal. Mídias adestradas, câmaras de vereadores e deputados obedientes só facilitam esse processo de adoecimento das instituições e da população.

12º Congresso Paulista de Saúde Pública - Pré-Congresso: Resultados Oficina Comunicação em/para Saúde


Oficina Pré-Congresso APSP São Bernardo do Campo/SP
Oficina Políticas e práticas de comunicação no SUS: mapear tecnologias e práticas e constituir rede de comunicação em/para Saúde em São Paulo
Coordenadores: Wilma Madeira [FMABC; IRSSL; ABRASCO] e Marco Manfredini [APSP]
Segmento: profissionais das áreas de comunicação social e/ou saúde, que atuam em instituições de saúde ou de comunicação (no Estado de São Paulo), com ações e produtos relacionados ao tema. 
Data/ Período: 22/10/2011 (sábado) das 09h às 17h
Representação dos participantes
o  Gênero: 59% mulheres; 41% homens.
o  De onde vem: 59% da Cidade São Paulo; 35% de outras cidades; 6% de Fora do Estado SP.
o  Formação básica dos participantes: 65% da Comunicação; 35% da Saúde.
o  De onde falam: 47% governo; 41% Ongs; 12% IESs.

Resultados
A Oficina “Políticas e práticas de comunicação no SUS” objetivou mapear tecnologias e práticas utilizadas na comunicação, da e para a saúde. Por meio da exposição de resultados da pesquisa nacional “Políticas e práticas de comunicação no SUS: mapeamento, diagnóstico e metodologia de avaliação”, realizada pela Professora Inesita Soares Araújo (ICICT/FIOCRUZ), foi possível reconhecer o cenário nacional da comunicação no SUS, além de constituir um núcleo regional de comunicação em/para a Saúde no Estado de São Paulo.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

12º Congresso Paulista de Saúde Pública: II Encontro Paulista de Saúde Mental


Declaração de São Bernardo do Campo
Os participantes do “II Encontro Paulista de Saúde Mental da APSP”, do “12º Congresso Paulista de Saúde Pública”, nos dias 22 a 26 de outubro de 2011, em São Bernardo do Campo.

Considerando:
1.       Os avanços da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial no Brasil, como parte integrante da Reforma Sanitária Brasileira e seu incremento a partir da aprovação das Leis 10.216, de 6 de abril de 2001, e 10.708, de 31 de julho 2003, que determinam a mudança no modelo de atenção em saúde mental;
2.       A realização da “Plenária Estadual de Saúde Mental Intersetorial de São Paulo” e da “IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial”, realizada pelo Conselho Estadual de Saúde de São Paulo e por várias entidades à revelia da gestão estadual;
3.       A prioridade dada à Saúde Mental no Pacto pela Saúde com reafirmação das responsabilidades sanitárias do gestor;
4.       O Decreto Presidencial nº 7508 de 2011, que regulamenta a lei 8080/90, constituindo a atenção psicossocial como componente obrigatório de todas as Regiões de Saúde;
5.       A necessidade de avançar na desinstitucionalização dos moradores de hospitais psiquiátricos do Estado de São Paulo, tendo em vista que dos 6349 apontados no censo de 2008, 4932 continuam residindo em hospitais psiquiátricos;
6.       Os grandes desafios para a implantação da rede substitutiva em São Paulo, ainda com pequeno número de serviços comunitários de atenção à saúde mental;
7.       A insuficiência de financiamento federal e a inexistência de recursos estaduais para a construção da rede substitutiva;
8.       A necessidade da Atenção Básica incluir a atenção em Saúde Mental como parte integrante de suas ações;
9.       A articulação das forças contrárias ao avanço da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial.

Conclamam:
1.       Que os Colegiados de Gestão Regional incorporem em suas agendas de prioridades a implementação da Reforma Psiquiátrica, segundo os princípios da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial; coordenando a implantação, nas regiões, da rede substitutiva em Saúde Mental e Álcool e outras Drogas, que contemple a qualificação da atenção à crise;

Carta de São Bernardo do Campo - 12º Congresso Paulista de Saúde Pública


Carta de São Bernardo do Campo
12º Congresso Paulista de Saúde Pública

No período de 22 a 26 de outubro de 2011, nos reunimos em São Bernardo do Campo para participar do 12º Congresso Paulista de Saúde Pública (CPSP). Uma vez mais nosso congresso se caracterizou por assegurar amplo espaço à expressão de divergências e antagonismos. A pluralidade de opiniões, referenciais teóricos, opções metodológicas e perspectivas políticas foi, também nesta edição do evento, acolhida e valorizada. Neste 12º CPSP discutimos extensa agenda tecnopolítica e científica em dois pré-congressos, cinco oficinas de trabalho, dois encontros, um fórum, seis cursos, quatro conferências, três mesas de debates, vinte e um painéis e trinta e nove salas de discussão temática, com a apresentação de 818 trabalhos científicos, nas modalidades pesquisa e relato de experiência. Nesses dias, refletimos e  produzimos, coletivamente, análise crítica acerca das escolhas e caminhos para seguirmos construindo o SUS, considerando a saúde como parte fundante de uma agenda política de direitos para o País.
Assim, reconhecemos a necessidade de reafirmar:
·        a saúde como direito de cidadania, articulada com a agenda de proteção social;
·        a defesa da vida como princípio decisivo para orientar nossas escolhas técnico-políticas, pois a vida de cada um, no contexto da vida de todos, vale a pena - não apenas as vidas de alguns;
·        o nosso incondicional compromisso com o acesso sem privilégios aos serviços públicos de saúde, reafirmando posição contrária à lei estadual que instaura a ‘dupla porta’, favorecedora do acesso de usuários de planos privados de saúde, em serviços estaduais sob gestão de organizações sociais de saúde;
·        o SUS como um projeto ético-político vitorioso de produção de sujeitos ativos, construtores de cidadania e saúde em defesa da dignidade e da liberdade, e como uma construção social, portanto, a exigir permanente compromisso e luta de todos, como condição de sua continuidade histórica;
·        a necessidade imperiosa da ampliação do financiamento do SUS, nos marcos da Seguridade Social, condição de garantia de um sistema público de acesso universal;
·        o reconhecimento da gestão do trabalho e educação em saúde como agenda estratégica para a consolidação e desenvolvimento do SUS;
·        a necessidade de que a incorporação tecnológica seja feita a partir da adoção de critérios baseados na eficácia, eficiência e perspectiva de efetividade em cada realidade concreta, para garantir a equidade, e não segundo a lógica de mercado;
·        a manutenção da luta macropolítica articulada e em diálogo com a produção micropolítica do cotidiano;
·        a importância do apoio aos espaços locais para ampliar suas possibilidades de produzir políticas e respostas às diferentes necessidades e realidades loco-regionais;
·        a urgência na produção de políticas e organização de redes de atenção que potencializem a atenção básica em saúde, colocando-a no centro da organização da atenção, levando em conta as diversas dimensões da saúde e que promovam ativamente a equidade, além da universalidade e integralidade da atenção;
·        a necessidade de estabelecer mecanismos regulatórios estatais em defesa do interesse público e coletivo, considerando a disputa público-privada que atravessa a produção da saúde;
·        a necessidade de assumir as inadiáveis rupturas com os modelos predominantes, ao fazer escolhas inovadoras para o SUS em suas várias agendas;
·        o compromisso com os princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira, antimanicomial, com o fortalecimento de uma rede que se oriente pela convicção de que só é possível cuidar em liberdade, rejeitando a comunidade terapêutica e a internação compulsória.

O 12º Congresso Paulista de Saúde Pública conclama o movimento sanitário em São Paulo a dar continuidade a esta agenda de discussão, produzindo reflexões promotoras de inovação e retomando a prática do debate crítico e fraterno na construção dos caminhos do SUS.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

TV Congresso - Marília Louvison - Vice-Presidente da APSP

TV Congresso - Jorge Harada - Coordenador do 12º Congresso de Saúde Pública

TV Congresso - Giovanni Aciole - Professor da Universidade Federal de São Carlos

TV Congresso - Gilson Carvalho - Médico Pediatra e Especialista em Financiamento de Saúde

TV Congresso - Helvécio Miranda Magalhães - Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde

TV Congresso - Ligia Bahia - Professora da UFRJ

TV Congresso - Carlos Neder - Vereador da Cidade de São Paulo

Prêmio Paulo Elias

Entrega de prêmio para trabalhos científicos. O Prêmio Paulo Elias faz homenagem ao sanitarista morto recentemente. Na mesa, membros da APSP e da família do saudoso Paulo Elias.

Mesa de debate:Diante de todas as escolhas (im)possíveis! E agora, José

José da Rocha Carvalheiro, do Instituto de Saúde, participa de mesa de discussão com a mediação de Paulo Capucci, presidente da APSP.

TV Congresso - Lenir Santos - Advogada Sanitarista - UNICAMP/IDISA

12° Congresso Paulista de Saúde Pública- Conferência 3

Luiz Carlos Cecílio, da Unifesp, faz a conferência "Escolhas para inovarmos na produção do cuidado, das práticas e do conhecimento: como não fazermos mais do mesmo ?"
A mediação é do Secretario Municipal de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TV Congresso - Fausto Pereira dos Santos - Assessor Especial do Ministro da Saúde

Assembleia da APSP - Congresso Paulista de Saúde Pública

A Assembleia da APSP, realizada na noite do dia 25, reuniu cerca de 60 pessoas e discutiu os desafios para os próximos anos. Entre os presentes, sete ex-presidentes da entidade.


Assembleia da APSP

Balanço da gestão, programação para 2012 e para o próximo Congresso.

TV Congresso - André Bonifácio - Diretor do Departamento de Articulação Interfederativa do MS


André Bonifácio disse que o Congresso, além de ser um espaço de debates e encontros, é importante para entrar em contato com as gestões municipais, pois a 'vida real' está no espaço municipal. Bonifácio destacou ainda a importância do encontro às vésperas da Conferência Nacional de Saúde. 
André Bonifácio, durante o 12º Congresso Paulista de Saúde Pública 




TV Congresso - Ruda Ricci - PUC/MG


Rudá Ricci, da PUC MG, fez a conferência Estado, Sociedade e Movimentos Sociais: que escolhas na manhã do dia 24.
Ricci falou sobre as diferenças entre movimentos e mobilizações sociais. "As mobilizações sociais são efêmeras, juntam pessoas na rua, mas não há permanência. No mundo árabe, por exemplo, a mobilização foi feita via rede social. Depois que cai o governo, não há mais debate", explica.
De acordo com Ricci, o controle social é co-gestão. "A alma do SUS é aprofundar a capacidade de gestão. Os conselhos, hoje, nao cumprem o papel de gestão efetiva do SUS".
Ricci afirma que "para fazermos o SUS que queremos, é preciso escolher a educação política, para a cidadania".
Rudá Ricci, durante o 12º Congresso Paulista de Saúde Pública.


12° Congresso Paulista de Saúde Pública- A técnica e a política no SUS: escolhas polares?

Arthur Chioro, SMS SBC, e Laura Feuerwerker, da FSP/USP em mesa do Congresso na tarde do dia 25.



TV Congresso - Paulo Capucci - Presidente da APSP

Médicos fazem protesto por melhores salários em São Paulo, no Rio e no Paraná


Fonte: Uol
Médicos de São Paulo "enveloparam" a sede da Associação Paulista de Medicina (APM), no bairro da Bela Vista, em São Paulo, com a bandeira do Brasil na manhã desta terça-feira (25). O ato, que contou com a execução do Hino Nacional, é parte do "Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS", uma mobilização por melhores condições e melhor remuneração na saúde pública.
Em pelo menos 21 Estados, houve protestos ou suspensão do atendimento em unidades de saúde, com participação de 100 mil profissionais, segundo os organizadores do movimento - o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

De acordo com as entidades, o atendimento a casos de emergência e urgência estão sendo mantidos em todo o país.
No Estado de São Paulo, consultas eletivas foram suspensas nos hospitais Emílio Ribas, Servidor Público Estadual e no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. O movimento conta com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), entre outras entidades.
No Rio de Janeiro, profissionais estenderam faixas em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) como parte da mobilização.
No Paraná, houve um ato público na Boca Maldita, no centro de Curitiba, com a distribuição de panfletos sobre a precariedade da saúde pública.
“Paralisar nossas atividades iria prejudicar aquele pelo qual estamos lutando na tentativa de melhorar a situação, que é o próprio paciente”, justificou o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Carlos Roberto Rocha, ressaltando que a categoria defende a melhoria no atendimento no SUS. Para isso, segundo o presidente, é necessário melhorar a gestão e aumentar os investimentos da rede pública de saúde. No Paraná, pouco mais da metade dos cerca de 19 mil médicos do estado atendem no SUS.
De acordo com Rocha, as condições precisam ser melhoradas com urgência principalmente nas cidades do interior. Segundo ele, 72% dos 300 mil médicos do Brasil trabalham nas regiões Sul e Sudeste. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são atendidas por apenas 28% dos médicos, informou.
A Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná, o Sindicato dos Hospitais e a Associação do Hospitais do Paraná manifestaram, em nota divulgada hoje, solidariedade à mobilização dos médicos e ressaltaram o engajamento ao movimento nacional em defesa de uma nova realidade para o SUS.
Salários e falta de leitos
Segundo os organizadores, a média do salário-base do médico que cumpre jornada de 20 horas semanais, sem considerar gratificações, é de R$ 1.946,91, oscilando de R$ 723,81 a R$ 4.143,67 dependendo da unidade da federação. A Fenam defende um piso baseado em uma lei federal de 1961 que garantia, na época, que o piso fosse o equivalente a três salários mínimos. Assim, em valores atuais, o piso seria de R$ 9.188,22.
Outra queixa é a falta de leitos hospitalares - entre 1990 e 2011, o país teria perdido 203 mil leitos. Segundo os médicos, houve perda na distribuição geral dos leitos do SUS em todas as regiões, exceto no Norte, onde teria havido variação positiva de 3.213 leitos. Em 20 Estados, a média de leitos de UTI por habitante fica abaixo da nacional, que é de 1,3. Além disso, argumenta o CFM, o Brasil perde dos vizinhos Argentina, Uruguai e Chile, quando comparado o investimento per capita na área.
*Com informações da Agência Estado e da Agência Brasil
Médicos envelopam sede da Associação Paulista dos Médicos no centro de São Paulo

12° Congresso Paulista de saúde pública- gestão técnica e política do SUS: quais escolhas devem ser feitas e quais devem ser evitadas

Helvécio Miranda, secretário de atenção a saúde do Ministério da saúde, faz conferência na manhã de hoje. Jorge Harada, coordenador do Congresso, faz a mediação.

12° Congresso Paulista de saúde pública - Dilemas, desafios e limites para a defesa do SUS e a seguridade social no Brasil como direito de cidadania

Lenir Santos, Unicamp/Idisa e o vereador de SP e sanitarista Carlos Neder durante mesa no dia 24.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

TV Congresso - Arthur Chioro - Secretário de Saúde de São Bernardo do Campo


"Precisamos colocar em discussão para onde vai o SUS no estado de São Paulo.Temos avanços, mas muitos descaminhos, como a lei da dupla porta. Nosso problema não é só o financiamento, temos questões muito mais graves e sérias", afirmou Arthur Chioro. O Secretário de Saúde de São Bernardo também disponibilizou visitas às unidades de saúde do município aos congressistas interessados.
Arthur Chioro, durante o 12º Congresso Paulista de Saúde Pública


TV Congresso - Sergio Gomes - Jornalista - OBORÉ


12º Congresso Paulista de Saúde Pública: atividades Pré-Congresso e abertura

Nos dias 22 e 23 de outubro aconteceram as atividades pré-congresso do 12º Congresso Paulista de Saúde Pública, promovido pela APSP. O Congresso tem como tema Saúde e Direitos: Escolhas para fazer o SUS. No dia 22, foram realizadas oficinas e aconteceram também o III Fórum de Promoção da Saúde e o II Encontro Paulista de Saúde Mental da APSP. Foram realizadas oito oficinas: Atenção Básica no Estado de São Paulo: resgate histórico, novas perspectivas e desafios; Gestão da clínica e regulação em redes de atenção; Pesquisa qualitativa em saúde; Atenção domiciliar: caminhos e desafios; Política e práticas de comunicação no SUS: mapear tecnologias e práticas e constituir rede de comunicação em/para saúde em São Paulo; e Saúde Bucal. No dia 23, ocorreram os cursos pré-congresso: Como fortalecer ações em DST/AIDS na rede básica de saúde; Envelhecimento e saúde publica; Parcerias público/privado: desafios para os avanços da gestão do SUS; Políticas do SUS na coleta e produção on-line de informações: aplicações críticas na produção de conhecimento em saúde; Financiamento e gestão do SUS: Avanços e desafios com o Pacto pela Saúde; A técnica dietética como ferramenta da atuação do Nutricionista em saúde pública.
Mesa de abertura
A abertura oficial do Congresso ocorreu na noite de domingo. A mesa contou com as presenças de Paulo Capucci, presidente da APSP, Jorge Harada, presidente do Congresso, Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo, André Bonifácio, representante do Ministerio da Saúde, Arthur Chioro, secretário municipal de saúde de São Bernardo do Campo, Marco Akerman, presidente da comissão científica do Congresso e Haino Burmester, representante da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

TV Congresso - Emerson Merhy - Professor da UFRJ

Emerson Merhy, professor da UFRJ, proferiu a conferência Saúde e Direitos: Escolhas para fazer o SUS. A conferência abriu o 12º Congresso Paulista de Saúde Pública, na noite do dia 23. A mediação foi de Ana Figueiredo, da SMS SBC.
O conferencista destacou a ousadia da construção de um sistema de saúde em um país desigual como o Brasil e questionou: "Se há escolhas, há disputas. A vida de qualquer um vale a pena ou as vidas das pessoas não são iguais? ".
Merhy também tratou da tensão da lógica entre o público e o privado, se a saúde é um patrimônio, um direito, ou um bem de mercado e citou que nos mais de 20 anos do SUS existem experiências positivas, em que foi feita a escolha de que a vida de qualquer um vale a pena. E também há experiências em que a saúde é tratada como mercadoria.
Emerson Merhy, durante o 12º Congresso Paulista de Saúde Pública

TV Congresso - Luiz Marinho - Prefeito de São Bernardo do Campo


Para Luiz Marinho, é importante ter mais recursos para o financiamento do SUS. "Precisamos provocar um debate fraterno, pois não conseguimos dialogar com a SES-SP, por exemplo". O prefeito de São Bernardo do Campo também agradeceu aos trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde de São Bernardo do Campo, que enviaram vários trabalhos para serem apresentados no Congresso.
Luiz Marinho, durante o 12º Congresso Paulista de Saúde Pública



Estado, sociedade e movimentos sociais: quais escolhas?

Ruda Ricci, da PUC MG, faz conferência do eixo 1 - Defesa do SUS e seguridade social no Brasil como direito de cidadania. Marco Akerman, da APSP e da FMABC faz a mediação.

domingo, 23 de outubro de 2011

12º Congresso Paulista de Saúde Pública: Cerimônia de abertura


A abertura oficial do Congresso ocorreu na noite de domingo. A mesa contou com as presenças de Paulo Capucci, presidente da APSP, Jorge Harada, presidente do Congresso, Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo, André Bonifácio, representante do Ministerio da Saúde, Arthur Chioro, secretário municipal de saúde de São Bernardo do Campo, Marco Akerman, presidente da comissão científica do Congresso e Haino Burmester, representante da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Harada deu boas-vindas aos participantes, agradeceu aos organizadores e destacou a importância e o papel do Congresso, para garantir equidade e integralidade no atendimento.
Marco Akerman salientou a longevidade da APSP enquanto entidade de saúde pública e tratou do tema do Congresso. "A escolha é um ato político, de cidadania".
"Precisamos colocar em discussão para onde vai o SUS no estado de São Paulo.Temos avanços, mas muitos descaminhos, como a lei da dupla porta. Nosso problema não é só o financiamento, temos questões muito mais graves e sérias", afirmou Arthur Chioro. O Secretário de Saúde de São Bernardo também disponibilizou visitas às unidades de saúde do município aos congressistas interessados.
Para Haino Burmester, "o SUS é um sistema de sucesso, devemos nos orgulhar da abrangência desse sistema forte".
Paulo Capucci destacou a realização conjunta do Congresso entre APSP e o governo de São Bernardo do Campo. Ele também homenageou Paulo Elias, militante da saúde pública e da APSP, morto recentemente.
André Bonifácio disse que o Congresso, além de ser um espaço de debates e encontros, é importante para entrar em contato com as gestões municipais, pois a 'vida real' está no espaço municipal. Bonifácio destacou ainda a importância do encontro às vésperas da Conferência Nacional de Saúde. 
Para Luiz Marinho, é importante ter mais recursos para o financiamento do SUS. "Precisamos provocar um debate fraterno, pois não conseguimos dialogar com a SES-SP, por exemplo. O prefeito de São Bernardo do Campo também agradeceu aos trabalhadores da SMS SBC que enviaram vários trabalhos para serem apresentados no Congresso.





12º Congresso Paulista de Saúde Pública: Conferência de abertura

Emerson Merhy, da UFRJ, faz a conferência de abertura do Congresso "Saúde e direitos: escolhas para fazer o SUS". A mediadora é Ana Figueiredo, SMS SBC.

sábado, 22 de outubro de 2011

12º Congresso Paulista de Saúde Pública: Atividades Pré-Congresso


Nos dias 22 e 23 de outubro aconteceram as atividades pré-congresso do 12º Congresso Paulista de Saúde Pública, promovido pela APSP. O Congresso tem como tema Saúde e Direitos: Escolhas para fazer o SUS
No dia 22, foram realizadas oficinas e  aconteceram também o III Fórum de Promoção da Saúde e o II Encontro Paulista de Saúde Mental da APSP. 
Foram realizadas oito oficinas: Atenção Básica no Estado de São Paulo: resgate histórico, novas perspectivas e desafios; Gestão da clínica e regulação em redes de atenção; Pesquisa qualitativa em saúde; Atenção domiciliar: caminhos e desafios; Política e práticas de comunicação no SUS: mapear tecnologias e práticas e constituir rede de comunicação em/para saúde em São Paulo; e Saúde Bucal.
No dia 23, ocorreram os cursos pré-congresso: Como fortalecer ações em DST/AIDS na rede básica de saúde; Envelhecimento e saúde publica; Parcerias público/privado: desafios para os avanços da gestão do SUS; Políticas do SUS na coleta e produção on-line de informações: aplicações críticas na produção de conhecimento em saúde; Financiamento e gestão do SUS: Avanços e desafios com o Pacto pela Saúde; A técnica dietética como ferramenta da atuação do Nutricionista em saúde pública. 




sexta-feira, 21 de outubro de 2011

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DOS ASSOCIADOS DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE SAÚDE PÚBLICA PARA AVALIAÇÃO DA GESTÃO 2010/2011


Ficam convocados os associados da Associação Paulista de Saúde Pública – APSP, para avaliação da gestão 2010/2011, proposta para o 13° Congresso Paulista de Saúde Pública e plano de trabalho para 2012, a realizar-se no dia 25 de outubro de 2011, às 18h30, no CENFORP - Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 201 – Planalto – São Bernardo do Campo – SP.

Pub. no Jornal da Tarde de 11/10/2011.

Diretoria e Conselho Deliberativo da APSP

12º Congresso Paulista de Saúde Pública - Transporte: Metrô


O Congressista que for utilizar de transporte público, deverá dar preferência ao Metrô. Utilizar-se da linha verde Vila Madalena-Vila Prudente, dirigir-se a estação Sacomã. Ao desembarcar na estação Sacomã, dirigir-se à saída da Rua Bom Pastor, lá localizar o monitor do Congresso que o encaminhará até o ônibus que o levará ao Cenforpe, em São Bernardo do Campo, local do 12º Congresso Paulista de Saúde Pública


Sábado, dia 22 de outubro

Metrô Sacomã - Cenforpe
Horários: 7:30h, 8:00h, 9:00h, 10:00h, 11:00h

Cenforpe - Metrô Sacomã
Horários: 16:00h, 17:00h, 17:30h, 18:30h, 19:00h

Hoteis Suit Park, Plaza Park e Pampas - Cenforpe
Horários: 8:00, 9:00h, 10:00h

Cenforpe - Hoteis
Horários: 16:30h, 17:30h, 18:30h

Domingo, dia 23 de outubro
Metrô Sacomã - Cenforpe
Horários: 7:30h, 8:00h, 9:00h, 10:00h, 11:00h

Cenforpe - Metrô Sacomã
Horários: 16:00h, 17:00h, 17:30h, 18:30h, 19:00h

Hoteis Suit Park, Plaza Park e Pampas - Cenforpe
Horários: 8:00, 9:00h, 10:00h
Horários para a abertura: 17:15h, 18:15h, 19:00h

Cenforpe - Hoteis
Horários: 16:00h, 17:00h, 18:00h e 18:45h
Horário após abertura do Congresso: 21:30h, 22:00h, 22:30

Segunda-feira, dia 24 de outubro
Metrô Sacomã - Cenforpe
Horários: 7:30h, 8:00h, 9:00h, 10:00h, 11:00h

Cenforpe - Metrô Sacomã
Horários: 16:00h, 17:00h, 17:30h, 18:30h, 19:00h

Hoteis Suit Park, Plaza Park e Pampas - Cenforpe
Horários: 8:00, 9:00h, 10:00h

Cenforpe - Hoteis
Horários: 16:30h, 17:30h, 18:30h

Terça-feira, dia 25 de outubro
Metrô Sacomã - Cenforpe
Horários: 7:30h, 8:00h, 9:00h, 10:00h, 11:00h

Cenforpe - Metrô Sacomã
Horários: 16:00h, 17:00h, 17:30h, 18:30h, 19:00h

Hoteis Suit Park, Plaza Park e Pampas - Cenforpe
Horários: 8:00, 9:00h, 10:00h

Cenforpe - Hoteis
Horários: 16:30h, 17:30h, 18:30h

Quarta-feira, dia 26 de outubro
Metrô Sacomã - Cenforpe
Horários: 7:30h, 8:00h, 9:00h, 10:00h, 11:00h

Cenforpe - Metrô Sacomã
Horários: 16:00h, 17:00h, 17:30h, 18:30h, 19:00h

Hoteis Suit Park, Plaza Park e Pampas - Cenforpe
Horários: 8:00, 9:00h, 10:00h

Cenforpe - Hoteis
Horários: 16:30h, 17:30h, 18:30h

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Transporte para 12º Congresso Paulista de Saúde Pública


Vagas - Transporte da Faculdade de Saúde Pública da USP para 12º Congresso Paulista de Saúde Pública

Datas: 24, 25 e 26 de outubro de 2011.

Local de saída e retorno:  Faculdade de Saúde Pública. Av. Dr. Arnaldo, 715 (ao lado do Metrô Clínicas)

Horário de saída: 7h30

Horário de retorno: 17h

Inscrições através do e-mail: secretaria@fulltime-eventos.com.br
 
Vagas limitadas.

PAE (Programa de Aperfeiçoamento do Ensino) FSP/USP


InscriçõesA inscrição deverá ser realizada de 19 de outubro de 2011 até 09 de Novembro de 2011, de segunda a sexta, das 9h00 às 15h00, exceto feriados, na Seção de Pós-Graduação,sito a Av Dr. Arnaldo, 715, Cerqueira Cesar, São Paulo.

Documentos para Inscrição

1. Edital de abertura de inscrição
2. Formulário de Inscrição
3. Dados Pessoais
4. Plano de trabalho (ver Edital)
5. Ficha de aluno (Janus)
6. Comprovante de realização da etapa de preparação pedagógica ou declaração de que está cursando, na época da inscrição, com data prevista de conclusão.

Portaria
Artigo 1.º - Fica designada Comissão com a finalidade de coordenar o Programa de Aperfeiçoamento de Ensino - PAE, no âmbito da FSP

Artigo 2.º - A Comissão de que trata o artigo 1.º ficará assim constituída:

MEMBROS
Profa. Cleide Lavieri Martins - Coordenadora
Profa. Claudia Maria Bógus - Membro
Dra. Mônica Inês Elias Jorge - Secretária Executiva

Representante Discente
Aluna Daniela Silva Canella



Artigo 5.º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura.

O PAE (Programa de Aperfeiçoamento de Ensino) é um programa de iniciativa da Pró-Reitoria de Pós-graduação da USP, em cuja página se pode obter informações exaustivas.

Este programa tem como objetivo oferecer oportunidade de treinamento didático e pedagógico ao aluno de pós-graduação. Consiste de duas etapas:

Seminário aberto na FSP/USP debaterá em novembro a 14ª Conferência Nacional de Saúde


Fonte: FSP/USP

A Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realizará no dia 08/11/11 um seminário, aberto ao público em geral, para debater as propostas apresentadas à 14ª Conferência Nacional de Saúde (14ª CNS). O evento, intitulado “Implicações técnicas e políticas das propostas da 6ª Conferência Estadual de Saúde de SP para a política estadual de saúde e para a 14a Conferência Nacional de Saúde”, acontecerá das 14h às 18h, no Auditório Paula Souza da FSP (Av. Dr. Arnaldo, 715, São Paulo).

A palestra de abertura será feita pelo Prof. Dr. Gastão Wagner S. Campos, professor titular da Unicamp e relator geral da 14ª CNS. Participarão do Seminário, compondo a Mesa de Debates, a Dra. Stela Pedreira, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, representando os gestores da saúde, a Sra. Cícera Salles, pelo segmento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), o Sr. Luiz Antonio Queiroz, representando os trabalhadores, e a Dra. Marília Louvison, relatora geral da 6ª Conferência Estadual de Saúde, realizada em Serra Negra no período de 31 de agosto a 2 de setembro deste ano, como etapa paulista da 14ª CNS.

A 14ª Conferência Nacional de Saúde, cujo tema central é “Todos usam o SUS! SUS na seguridade social, política pública, patrimônio do povo brasileiro” é um amplo processo de participação da sociedade na definição de políticas públicas, que se iniciou em todo o País no primeiro semestre deste ano, com a realização de conferências municipais de saúde, prossegue com as conferências estaduais e se encerrará em Brasília, com a etapa nacional, no período de 30/11 a 4/12/11. Estima-se que mais de quatro mil municípios, e todos os estados e Distrito Federal, realizem conferências e que, no total, aproximadamente 3 milhões de brasileiros participem diretamente do processo. Da etapa nacional participarão apenas 2.840 delegados eleitos nas conferências estaduais (1.420 representando os usuários, 710 representando os trabalhadores e 710 representando órgãos governamentais e prestadores de serviços de saúde).

O seminário da FSP/USP, que será coordenado pelo Prof. Dr. Paulo Capel Narvai, tem o objetivo de contribuir com a 14ª CNS e, sobretudo, dar maior visibilidade às propostas aprovadas pela conferência estadual paulista.

 
  • Veja aqui, a programação completa do evento.
     
  • Acesse aqui, o site oficial da 14a Conferência Nacional de Saúde;
     
  • Acesse aqui, o vídeo com depoimento do Ministro da Saúde sobre 14a Conferência Nacional de Saúde;
     
Obs: O vídeo também pode ser acessado a partir do site da 14aCNS.

Mais informações com o Prof. Paulo pelo e-mail: pcnarvai@usp.br