terça-feira, 18 de setembro de 2012

A APSP lança novo site!


A APSP reformulou seu site. O Blog da APSP será desativado. No site estarão as notícias, a agenda e um fórum para discussões.

O www.apsp.org.br está totalmente reformulado. Conheça as novidades:
- Agenda de cursos e eventos.
- Cobertura em vídeos de eventos promovidos pela APSP.
- Revista Saúde e Sociedade com artigos completos.
- TV APSP e acesso às páginas das redes sociais.
- Boletim de Notícias em formato eletrônico.
- Fóruns de debates e discussões sobre os temas da área.
- Área restrita com conteúdo exclusivo para sócios.
- Pagamento da anuidade diretamente no site.

O lançamento do novo site é parte das comemorações que marcam os 40 anos da APSP.
Fazendo sua inscrição como sócio neste período, atualizando seu cadastro de sócio pelo site, você terá direito a participar - com isenção de taxa de inscrição - de um dos cursos programados para esse trimestre. Faça sua inscrição no curso também diretamente pelo site.
Acesse: www.apsp.org.br

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Encontro em São Paulo debate o Impacto do Ato Médico na Saúde Pública


A Associação Paulista de Saúde Pública (APSP) e o Fórum dos Conselhos Atividades Fim da Saúde (FCAFS) promoveram no dia 24 de agosto debate com tema “Impacto do Ato Médico na Saúde Pública”. O evento foi realizado no Auditório Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Mais de uma centena de profissionais de saúde, gestores e usuários compareceram à atividade. Oito Conselhos Profissionais e a APSP manifestaram as suas opiniões em relação ao Projeto de Lei, que está em apreciação no Senado Federal.

Houve consenso favorável em relação à posição da Medicina poder estabelecer procedimento de regulação de suas práticas. Entretanto, em nome das modernas práticas do cuidado com as pessoas e não só do tratamento de uma doença, a regulação de toda e qualquer profissão em saúde deve promover o cuidado integral em saúde e fomentar o trabalho das equipes multiprofissionais na Saúde Pública.

Os participantes do evento definiram a continuidade da mobilização no Estado de São Paulo e o envio de documento aos Senadores do Estado de São Paulo, para que estes se posicionem em defesa do trabalho em equipe na Saúde Pública.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Impacto do Ato Médico na Saúde Pública

O debate Impacto do Ato Médico na Saúde Pública, realizado pela APSP e pelo Fórum de Conselhos Profissionais da Área da Saúde do Estado de São Paulo (Fcafs) aconteceu na manhã de hoje, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) e reuniu cerca de cem pessoas.
Representantes da APSP e dos conselhos profissionais fizeram suas apresentações e depois o debate foi aberto ao público. Os presentes falaram sobre o projeto de lei do Ato Médico, suas implicações e pontos polêmicos.
Fernanda Magano, do Conselho Regional de Psicologia (CRP/SP), fez um resgate histórico do projeto de lei do Ato Médico. "O projeto de lei, como está hoje, não nos satisfaz, mas já houve melhorias. Não somos contra a regulamentação da profissão médica, mas o Ato Médico fere os princípios do SUS", afirma. De acordo com Fernanda Magano, falta aos profissionais médicos a noção de integração com outras áreas, pois não aprendem na faculdade. "Precisamos pensar em quem está na ponta, a saúde pública com qualidade é um direito do usuário, que tem de ter garantia de acesso". completa.
De acordo com Donato Medeiros, do Conselho Regional de Enfermagem (Coren/SP), é importante perpetuar a discussão. "É uma pena que os representantes das entidades médicas não compareceram ao encontro, pois o debate é fundamental. Precisamos nos mobilizar e também entrar em contato com os senadores", disse.
Para Paulo Capucci, presidente da APSP, disse que a APSP é uma entidade que não representa nenhuma profissão e que tem todo o interesse de promover debates. "O Ato Médico é desorganizador do sistema e precisamos promover o debate, de ressaltar a importância das equipes multiprofissionais na gestão do cuidado em saúde", afirma. 






quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cultura de paz


Pensamos de maneira sistêmica
mas em qual direção? 

com Prof. Dr. Antonio Carlos Valença 

Quando pensamos de modo sistêmico, há garantia de que estamos nos encaminhando para boas escolhas, valores construtivos, propósitos sustentáveis?

Ao raciocinar e construir sentido contextualizado estamos indo além das balizas do pensamento reducionista-mecanicista. Crianças e adultos são capazes de afirmar, expandir, justapor, comparar, diferenciar, negar e contrapor conceitos. Tal processo repousa em estruturas profundas, arquetípicas, algumas condicionadas, que estão na base de nosso modelo mental.

Mas qual a finalidade e direção desse raciocínio? Seria de se esperar que esse dom precioso nos levasse para estruturas conceituais propiciadoras do solidário, sustentável, verdadeiro, justo, belo e bom. A maioria não deseja para si o feio, a injustiça, a mentira, o isolamento, a fragmentação.

Debate: Impacto do Ato Médico na Saúde Pública


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Médicos do Sírio e do Einstein abrem clínica particular em Heliópolis


Ocimara Balmant - Agência Estado
Bem na entrada da favela de Heliópolis, entre uma agência bancária e uma loja de departamentos, desponta uma clínica médica que só realiza consultas particulares. Não vale convênio, tampouco cartão do SUS.
O criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi, e o diretor-geral, Cesar Camara - Daniel Teixeira/AE
Daniel Teixeira/AE
O criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi, e o diretor-geral, Cesar Camara
Quem passa ali, estranha. Muitos moradores custam a ter coragem de entrar. Só perdem o medo na medida em que o boca a boca se espalha ou quando leem um cartaz bem à frente do portão que informa, em linguagem clara e direta, o valor das consultas: R$ 40 para clínico-geral e R$ 60 para qualquer uma das dez especialidades oferecidas, que pode ser dividido em duas parcelas.
"Quem disse que essa população não pode ir ao médico particular?", questiona o criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi. Ele se refere ao seu público-alvo: gente sem plano de saúde e cansada das filas dos postos públicos. O perfil exato dos moradores da maior favela da cidade.
Para atendê-los, a estrutura é simples, porém bem equipada. Nos consultórios - separados por divisórias de fórmica e com cadeiras de plástico -, há equipamentos caros, como o usado em exames oftalmológicos e o de ultrassonografia, além do eletrocardiograma. Em casos mais sérios, em que seja necessária a internação, os pacientes são encaminhados ao hospital público.

MARCO CIVIL JÁ!

Fonte: Idec

Pressione os deputados pela aprovação do Marco Civil da Internet 

Marco Civil da Internet no Brasil é uma das mais importantes e avançadas propostas sobre o uso da Internet no mundo. É ele quem vai estabelecer os princípios, valores, direitos e responsabilidades sobre o uso da rede no nosso país. Por isso, é um projeto de lei essencial para garantir a democracia e a liberdade na Internet. 

Surgindo como uma resposta da sociedade a diversas iniciativas que tentavam restringir direitos e criminalizar grande parte dos usuários na rede, o Marco Civil representa um processo inédito de participação social na elaboração de uma lei. Através das consultas públicas na Internet e da realização de diversos seminários e audiências públicas em várias capitais do país, todos os indivíduos e setores puderam contribuir diretamente na construção do seu texto. Isso faz com que o Marco Civil não seja apenas um projeto do Executivo ou do Congresso. É um projeto de todas e todos nós e, por isso, deve ser aprovado imediatamente. 

Envie agora uma mensagem a todos os deputados e deputadas da Comissão Especial do Marco Civil pedindo a sua aprovação: 

www.idec.org.br/mobilize-se/campanhas/marcocivil 

Mário Scheffer: “Vivemos uma crise sem precedentes na resposta à epidemia de HIV/Aids”


Fonte: Viomundo

Terminou nesta sexta-feira, em Washington, Estados Unidos, a 19ª Conferência Internacional sobre Aids. O Programa Nacional de DST/Aids, que até então era festejado e apontado como modelo para o mundo, sofreu críticas de especialistas durante toda a semana.
“A história de sucesso do programa brasileiro de aids entrou em declínio por fatores como a saída de recursos internacionais e o enfraquecimento da relação entre o governo e a sociedade civil”, avalia Eduardo Gomez, pesquisador da Universidade Rutgers de Camden, em Nova Jersey, EUA. “Historicamente, o programa brasileiro de aids tinha uma conexão forte com as ONGs, mas agora elas estão sem recursos e sem motivação. O governo precisa delas para conscientizar as populações difíceis de atingir.”

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pesquisa de satisfação dos usuários do SUS

Veja aqui o Relatório da Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS quanto aos aspectos de acesso e qualidade percebida na atenção à saúde, mediante inquérito amostral.

Lançamento de livros de Henrique Rattner


V Seminário Hospitais Saudáveis - SHS 2012


É com grande satisfação que divulgamos mais uma edição do Seminário Hospitais Saudáveis – SHS 2012, a se realizar nos dias 11 e 12 de setembro de 2012, no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
O SHS é uma iniciativa do Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo em parceria com a Universidade Federal de São Paulo(UNIFESP), a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), oHospital Sírio Libanês e as organizações não governamentais Saúde Sem Dano (SSD) e Projeto Hospitais Saudáveis (PHS).
O SHS deste ano será dedicado ao lançamento da “Agenda Global Hospitais Verdes e Saudáveis” (disponível em: http://www.hospitaissaudaveis.org/noticias_ler.asp?na_codigo=9). Debatendo este tema e apresentando suas experiências em gestão sustentável de sistemas e serviços de saúde, estão confirmados os seguintes palestrantes:
Dra. Sonia Roschnik, Diretora Operacional da Unidade de Desenvolvimento Sustentável do Serviço Nacional de Saúde (SDU/NHS, na sigla em Inglês) do Reino Unido, que realiza extenso trabalho de monitoramento da pegada de carbono e relatórios de sustentabilidade em todo o Sistema de Saúde daquele país;
Dra. Sirinant Khongsattayakul, Diretora do Hospital Prasat e membro do Programa Hospitais Verdes e Limpos, do Ministério da Saúde da Tailândia que fixa parâmetros para geração de resíduos, uso de energia e consumo de substâncias químicas, entre outros, para centenas de estabelecimentos de saúde, e;
Josh Kaliner, Coordenador Internacional da organização Saúde Sem Dano (Health Care Without Harm) que promove os projetos “Agenda Global Hospitais Verdes e Saudáveis” e “Saúde Sem Mercúrio” (Mercury Free Health Care), em parceria com a Organização Mundial da Saúde.
O SHS 2012 abordará ainda temas de saúde ambiental, resíduos, segurança do trabalhador e sustentabilidade em seis mesas redondas com pesquisadores e profissionais de saúde de todo o Brasil. Em breve divulgaremos a programação detalhada.
Assim como nos anos anteriores, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo promoverá o prêmio “Amigo do Meio Ambiente”, em reconhecimento aos prestadores de serviços de saúde do SUS-SP que desenvolvem iniciativas em sustentabilidade socioambiental.
Pela primeira vez, este ano o HSH contará com uma Seção de Pôsteres, dedicada a divulgar trabalhos acadêmicos ou experiências profissionais sobre sustentabilidade no setor saúde. O regulamento para submissão de trabalhos está disponível emwww.hospitaissaudaveis.org.
Mais informações e inscrições gratuitas (a partir de 1 de agosto) emwww.hospitaissaudaveis.org ou www.cvs.saude.sp.gov.br.
Tire suas dúvidas escrevendo para: coordenacao@hospitaissaudaveis.org.
Agradecemos desde já sua atenção e tomamos a liberdade de solicitar a divulgação desta a todos que possam ter interesse no assunto.

terça-feira, 17 de julho de 2012


SEMINÁRIO SOBRE A LEI COMPLEMENTAR Nº141
Considerando a importância da publicação da LC nº 141 de 13/01/12 e suas consequências para os gestores de saúde, o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo - COSEMS/SP, convida para Seminário no dia 08 de agosto de 2012, das 14:00 às 17:00 horas, no Auditório  João Yunes, da Faculdade de Saúde Pública da USP, à Av. Dr. Arnaldo, 715 – São Paulo-SP, para apresentação seguida de debate com os expositores.
Expositores : Gilson Carvalho - Médico Pediatra e de Saúde Pública
                 Áquilas Nogueira Mendes  Professor da FSP/USP
                 Reinaldo Mapelle Jr – Chefe de Gabinete da SES/SP – a confirmar
 Solicitamos confirmação de sua participação pelo email cosemssp@saude.sp.gov.br até o dia 31/07.

 Att,

COSEMS/SP

Convite Rede Nossa São Paulo


A Rede Nossa São Paulo, a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e o Instituto Ethos convidam para o lançamento dos Indicadores e Referências de Metas para a Sustentabilidade nas Cidades brasileiras, que ocorrerá no dia 23 de agosto, das 10h às 13h, no Teatro Anchieta – Sesc Consolação – rua Dr. Vila Nova, 245 – Vila Buarque – São Paulo – SP.
O objetivo é apresentar aos candidatos às prefeituras brasileiras metas abrangendo as áreas econômica, social, ambiental, cultural e de governança. O lançamento ocorrerá no âmbito do Programa Cidades Sustentáveis, que tem como missão sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável que conta com a parceria de diversas organizações e empresas (WWW.cidadessustentaveis.org.br).

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Participe do 3° Seminário Preparatório para o ABRASCÃO em Porto Alegre

Fonte: Abrasco




A ABRASCO convida todos a participar do 3° Seminário Preparatório do 10° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, que terá como tema tema “Desenvolvimento e Proteção Social: padrões e tendências das políticas de saúde.”  O evento acontecerá, no dia 26 de julho, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre. Assista os vídeos do 1° e 2° Seminários Preparatórios que ocorreram nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo na TV ABRASCO.


terça-feira, 3 de julho de 2012

ABRASCÃO 2012 encerra prazo de inscrição de trabalhos com quase oito mil resumos cadastrados


Fonte: Abrasco
O prazo de inscrição de trabalhos para o 10° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva foi encerrado no dia 2 de julho com um total de 7.831 resumos cadastrados (5.698 foram de Comunicação Científica e 2.133 de relatos de Experiências). Os trabalhos estão organizados em três categorias: trabalhos científicos da área acadêmica; relatos de experiências dos serviços de saúde; e a ABRASCO Jovem, que reune trabalhos de estudantes de Graduação e Pós-Graduação em Saúde Coletiva. O ABRASCÃO 2012, que já está com 6242 inscritos, terá como tema central "Saúde é Desenvolvimento: Ciência para a Cidadania" e será realizado, de 14 a 18 de novembro, em Porto Alegre.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

CARTA DE RIBEIRÃO PRETO - Epatespo 2012



Gestores, coordenadores de saúde bucal, professores, profissionais de
institutos de pesquisa, cirurgiões-dentistas, profissionais técnicos em saúde bucal,
auxiliar em saúde bucal, técnicos de prótese dentária, agentes comunitários de
saúde, estudantes de odontologia, médicos, enfermeiros, psicólogos e
administradores e técnicos da Secretaria de Estado da Saúde estiveram reunidos
em Ribeirão Preto de 23 a 25 de maio de 2012 no 11º EPATESPO (Encontro
Paulista de Administradores e Técnicos do Serviço Público Odontológico) e 10º
COPOSC (Congresso Paulista de Odontologia em Saúde Coletiva).

Os eventos contaram com 694 participantes provenientes de 116 municípios
de 5 Estados (São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás). Foram
apresentados 140 trabalhos, ministrados 15 cursos, realizadas 17 sessões temáticas
e 2 mesas de debates (“O município, a Saúde Bucal e a Regionalização da Atenção
a Saúde: Caminhos e Desafios” e “Integração Ensino-Serviço-Comunidade: da
concepção à prática”). As Discussões Temáticas abordaram os seguintes eixos:
“Atenção integral em saúde bucal”; “Educação em saúde”, “Epidemiologia em saúde
bucal e vigilância à saúde bucal no SUS”, “Experiências inovadoras em serviços”,
“Integração Ensino-Serviço-Comunidade”, “Monitoramento e avaliação de saúde
bucal”, “Planejamento e financiamento em saúde bucal”, “Recursos humanos em
saúde bucal” e “Temas livres”.

Equipamento nacional de saúde terá preferência nas compras públicas

A presidenta da república, Dilma Rousseff, anunciou na manhã desta
quarta-feira (27) um conjunto de ações para estimular as compras
governamentais de equipamentos, dentro do Programa Brasil Maior, para
estimular o crescimento econômico.

Ou seja, a partir de agora as empresas nacionais que fabricam
equipamentos de saúde terão preferência nas compras feitas pelo
governo. São 80 itens, entre tomógrafos, aparelhos de hemodiálise e
veículos para atendimento de saúde, que o Sistema Único de Saúde (SUS)
poderá adquirir com preços até 25% superiores aos da concorrência,
levando em conta a complexidade, tecnologia e importância para o
sistema público.

Além disso, a presidenta Dilma também anunciou a abertura de uma linha
de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) para compra de equipamentos pelos estados e municípios,
com uma redução da Taxa de Juros de Longo Prazo de 6% para 5,5% ao
ano. O financiamento exigirá, no mínimo, 60% de índice de
nacionalização para estimular a produção verticalizada de equipamentos
médicos no Brasil.

“Vamos somar um momento muito importante, em que o mundo está passando
por uma crise financeira e vamos continuar estimulando o investimento
e o consumo, sem prejudicar a estabilidade fiscal”, esclareceu Dilma
Rousseff sobre o incentivo ao mercado nacional.

A Saúde foi a primeira área a adotar margens preferenciais para
incentivar a produção nacional de produtos biológicos usados para
tratamento oncológicos e de outras doenças crônicas.  Desde maio deste
ano, 126 produtos de saúde já podem ser adquiridos por preços até 25%
superiores aos do exterior. A margem de preferência é calculada em
termos percentuais em relação à proposta feita na hora do processo de
licitação.

“As medidas têm como objetivo revitalizar a indústria nacional de
equipamentos e reduzir as dependências do mercado internacional”,
explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O ministro também
destaca que o financiamento do BNDES vai permitir que os estados e
municípios modernizem a rede de saúde pública, desde a atenção básica
até a alta complexidade.

Com a aplicação das margens estima-se que o impacto no mercado
nacional seja de R$ 2 bilhões de reais e possibilite a geração de
cinco mil empregos, além da arrecadação adicional de R$ 50 milhões.

Ilana Paiva / Blog da Saúde, com informações da Agência Saúde

terça-feira, 26 de junho de 2012

Dia 28: Abrasco realiza em São Paulo seminário preparatório para o Abrascão 2012


A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) realiza na quinta-feira, dia 28, o 2º Seminário Preparatório para o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. O evento acontece em São Paulo, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), das 9h às 17h.
O seminário, com o tema "Modelos Alternativos de Desenvolvimento Econômico e Social para o Brasil" é gratuito e será transmitido ao vivo pelo site da Abrasco.
O 1º Seminário Preparatório aconteceu no Rio de Janeiro, no início do mês. 
Veja os vídeos na TV Abrasco.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ato médico: APSP promove debate


CONVITE

A Associação Paulista de Saúde Pública (APSP) e o 
Fórum dos Conselhos Atividades Fim da Saúde (FCAFS) 
convidam para o debate: 

“Impacto do Ato Médico na Saúde Pública”

que será  realizado no dia 24 de agosto, das 9 às 12 horas
no Auditório Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), na Avenida Dr. Arnaldo, 715, São Paulo –SP.

O evento abordará a importância das equipes multiprofissionais 
na gestão do cuidado em saúde.

Compareça e divulgue!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Abrasco realiza em São Paulo seminário preparatório para o Abrascão 2012



A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) realiza, no dia 28, o 2º Seminário Preparatório para o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. O evento acontece em São Paulo, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), das 9h às 17h.
O seminário, com o tema "Modelos Alternativos de Desenvolvimento Econômico e Social para o Brasil" é gratuito e será transmitido ao vivo pelo site da Abrasco.
O 1º Seminário Preparatório aconteceu no Rio de Janeiro, no início do mês. 
Veja os vídeos na TV Abrasco.


Abertas as inscrições para curso: Avaliação de Tecnologias em Saúde para a Tomada de Decisão no SUS


AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE PARA A TOMADA DE DECISÃO NO SUS

COORDENAÇÃO: Tereza Setsuko Toma
Justificativa: A crescente inovação e utilização tecnológica têm trazido inúmeros benefícios à saúde da população, ao mesmo tempo em que se relacionam ao aumento dos gastos em saúde. O gestor, pressionado pela restrição de recursos em saúde, necessita de informações coerentes e cientificamente fundamentadas sobre os benefícios das tecnologias em saúde e o impacto sobre os serviços de saúde, para racionalizar a tomada de decisão.
Público: O curso é destinado a gestores e profissionais de nível superior que atuam em instâncias de gestão do SUS-SP, tais como DRS, secretarias municipais de saúde e hospitais públicos.

Objetivo: Apresentar e debater conceitos e ferramentas do campo da avaliação de tecnologias em saúde para subsidiar a tomada de decisão no SUS-SP.

Horário: Dias 07, 14, 21 e 28 de agosto de 2012, das 08:30 às 12:30h.
Local: Sala anexa do Instituto de Saúde.
Observação: A aceitação da inscrição será definida pela coordenadora do curso, mediante análise dos dados enviados pelo(a) interessado(a). O certificado do curso estará condicionado a uma frequência de 100%.
PROGRAMA
Dia
Conteúdo
Professor(a)
07/08/2012
Introdução à Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), desenvolvimento e adoção da ATS no mundo e no Brasil.
Sonia Isoyama Venancio
14/08/2012
Saúde baseada em evidências:
Conceito, níveis de evidência, qualidade das evidências, como elaborar uma pergunta qualificada geradora de uma ATS.
Patricia Nieri Martins
21/08/2012
Etapas da elaboração de uma ATS:
Busca das evidências disponíveis, análise e síntese das evidências, avaliações econômicas.
Marilia Cristina Prado Louvison e José Ruben de Alcântara Bonfim
28/08/2012
Recomendações de ATS para a definição de políticas de cobertura e tomada de decisão.
Tereza Setsuko Toma
Inscrições (AQUI) Necessário declaração

quinta-feira, 21 de junho de 2012

SUS é modelo para documento final da Rio+20

Fonte: Saúde Business (20/6)


De acordo com o texto, os países que assinarem o compromisso deverão reconhecer a saúde como indicador de sustentabilidade, desenvolvendo políticas públicas semelhantes às já adotadas pelo Brasil por meio do SUS
Chefes de Estado de todo o mundo avaliarão, nesta quarta (20), na cidade do Rio de Janeiro, o documento final que servirá de base aos países que assumirem compromisso com temas relacionados ao desenvolvimento sustentável. Dentre os mais de 200 artigos que integram o texto, oito tratam especificamente sobre a saúde.
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as políticas públicas de saúde contribuem para que o ser humano esteja no centro da agenda do desenvolvimento de qualquer país. E conta que ter um sistema público de saúde ultrapassa o direito individual de cada cidadão.
De acordo com o texto, os países que assinarem o compromisso deverão reconhecer a saúde como indicador de sustentabilidade, desenvolvendo políticas públicas semelhantes às já adotadas pelo Brasil por meio do Sistema Único de Saúde. O documento destaca, por exemplo, o combate a doenças como o HIV, tuberculose, gripe e doenças crônicas como diabetes e hipertensão, sérias preocupações globais e afirma que é preciso redobrar esforços para alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio.
Segundo Padilha, o Brasil, ao longo desses anos, contribuiu para uma grande experiência oferecendo saúde gratuita, integral e universal. Isso tem impacto direto no desenvolvimento sustentável, pois gera uma mobilização entre o poder público em parceria com a sociedade civil para colocar a defesa da vida no planejamento e no esforço político nas decisões estratégicas?.
Outro exemplo é o comprometimento com a redução da mortalidade materno-infantil, que é o objetivo central da Rede Cegonha, política prioritária do governo federal.
?As metas de desenvolvimento sustentável só podem ser alcançadas a partir da redução dessas doenças, propiciando às populações o bem-estar físico, mental e social?, afirma o material. Em outro artigo, os participantes da conferência reconhecem que a redução da poluição do ar, da água e do uso de produtos químicos pode gerar efeitos positivos na saúde.
Desde a Conferência Rio 92, o Brasil expandiu o acesso da atenção primária à saúde, que saltou de uma cobertura de 3% em 1992 para aproximadamente 63% em 2012. O diretor do departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, Guilherme Franco Netto, conta que não há dúvidas que o SUS contribui significativamente para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Por isso, a Conferência Rio+20 é uma oportunidade para ampliar a agenda de compromissos também do setor saúde.
O texto final traz ainda um apelo para que os países signatários colaborem para fortalecer os sistemas de saúde, aumentando o financiamento e a força de trabalho no
Clipping Via Pública de 21/06/2012
20
setor. A distribuição de medicamentos seguros e a ampliação do acesso a vacinas e tecnologias médicas também são ações estratégicas descritas pelos representantes dos países.

Lançamento de livro de Amélia Cohn


terça-feira, 19 de junho de 2012

Plenária Estadual de Entidades e Movimentos Populares de Saúde do Estado de São Paulo


CONVITE

A Coordenação da Plenária Estadual de Entidades e Movimentos Populares de Saúde do Estado de São Paulo, vem por meio deste, convidar todos os participantes deste Fórum acima citado, para a Reunião Bimestral Ordinária que ocorrerá no dia 23 de Junho de 2012 às 10:00 hs, na  Rua Coronel Xavier de Toledo   nº 84 – 3º andar, na Cidade de São Paulo – SP.  Este local fica próximo à estação Anhangabaú do Metrô.   A Coordenação espera contar com o comparecimento de todos, e desde já agradece à sua participação.   
PAUTA DA REUNIÃO:

  1 – Indicação da Nova Coordenação da Plenária;

  2 – Novo Regimento do Conselho Estadual de Saúde – CES/SP (Eleição dos Conselheiros em Dezembro);

  3 – Discussão, apropriação e entendimento, sobre a Lei Complementar 141;
      
  4 – INFORMES. 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Conferência Rio + 20 mobiliza o setor Saúde


Por Flávio Goulart, consultor do Portal da Inovação na Gestão do SUS – Redes e APS (www.apsredes.org)
A realização da Conferência Rio+20 mobiliza muito mais do que ambientalistas e políticos de todo o mundo. No campo da saúde, publicações de artigos e realizações de seminários defendem a saúde humana como meta social, indissociável para o desenvolvimento sustentável.
A prestigiosa revista britânica The Lancet (Volume 379, Número 9832, 9 Junho 2012), por exemplo, traz artigo sobre tal tema, com o título From the Earth Summit to Rio+20: integration of health and sustainable development (Da Cúpula de 1992 à Rio+20: integração saúde e desenvolvimento sustentável), de autores ligados a instituições desse país e também da OPAS Washington e OMS Genebra. O texto deplora o fato de que, 20 anos depois da outra conferência realizada na mesma cidade do Rio de Janeiro (Earth Summit, 1992), apesar da grande convergência das idéias presentes, muito pouca ação foi realizada de fato. Assim, não só muitas metas traçadas, inclusive na saúde, não foram alcançadas e alguns indicadores ambientais, na verdade, chegaram a piorar. Mesmo com o substancial crescimento econômico verificado em algumas regiões do mundo, os benefícios disso não foram equitativamente distribuídos entre as populações mais pobres e marginalizadas, aumentando a iniqüidade vigente.
Conclui o artigo que, mesmo com alguns avanços, as iniqüidades na saúde persistem, apesar de que a saúde também contribua para o desenvolvimento, além de ser potencializada pelo equilíbrio ambiental e pelo progresso econômico verdadeiro. Enfim, a implementação de algumas políticas de sustentabilidade na saúde e no crescimento econômico, que já eram objeto de consenso há duas décadas, continua sendo uma meta a ser urgentemente alcançada pelos governos. O texto completo pode ser baixado em http://bit.ly/LEfqky.
Outro documento de discussão intitulado Our Planet, Our Health, Our Future Human health and the Rio Conventions: biological diversity, climate change and desertification (Nosso planeta, nossa saúde, nosso futuro – a saúde humana e as convenções do Rio: diversidade biológica, mudança climática e desertificação), também foi lançado recentemente. Ele resulta da colaboração entre importantes centros de pesquisa nos EUA e Austrália, além de OPAS e OMS. O texto completo pode ser obtido on-line através de http://bit.ly/MRKGSm.
É feita uma revisão das evidências científicas relativas aos vínculos entre saúde e biodiversidade, mudança climática e desertificação, com foco, também, nas representações de saúde presentes nas Conferências do Rio de 1992 e 2012 e nas oportunidades concretas para ações integradas e efetivas delas derivadas. O documento sinaliza sobre a importância da saúde humana como tema transversal integrativo unindo o conceito e a prática desenvolvimento sustentável, bem como seu papel motivador para a ação global mediante consenso, rumo às mudanças concretas no campo ambiental.
Dentro do mesmo objetivo geral, a OPAS/OMS Washington realiza, no dia 13 de junho de 2012, um Seminário intitulado Towards Rio+20: Sustainable Development and Environmental Health (Em direção à Rio+20: Desenvolvimento Sustentável e Saúde Ambiental). Trata-se de evento que representa a finalização de outros anteriores, sobre o mesmo tema, nos quais foram levantados aspectos críticos relativos à temática da Conferência Rio +20.
A ênfase de tais discussões aponta para que as metas econômicas, ambientais e sociais não devem ser dissociadas, para formarem, efetivamente, a base do verdadeiro desenvolvimento sustentável. Isso, segundo o economista e Prêmio Nobel Jeffrey Sachs, é que deve representar “o grande consenso” para a construção do futuro. Neste campo, a saúde detém uma posição diferenciada, resultado da convergência de inúmeras iniciativas, de diversos setores, parte do “Futuro que queremos”, conforme dispõe outro documento recente de consenso, constituindo “uma agenda na qual ainda se deve avançar”. O texto completo, bem como os resultados das discussões realizadas no seminário, pode ser encontrado no website PAHO/WHO Rio+20:  http://bit.ly/oxoRdS.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Um mundo em busca do desenvolvimento sustentável


Fonte: Informe ENSP

As palestras do seminário de Saneamento e Saúde Ambiental: reflexões sobre a Rio+20 têm enfatizado a importância da participação popular para o desenvolvimento das ações de saneamento, e as mesas apresentadas durante a quarta-feira (13/6) não foram diferentes. A parte da manhã debateu a economia verde e destacou que este conceito atualmente é visto como uma manobra para promover o crescimento da demanda mundial por tecnologias ambientais e não enfrenta a lógica de produção capitalista. Já a mesa da tarde, Cidade e Habitação Saudável, contou com apresentações de quatro palestrantes que se complementaram ao destacar a importância do papel dos indivíduos na construção de um ambiente saudável e a necessidade de a habitação atuar como um agente da saúde de seus moradores e usuários.

Economia Verde: um conceito controverso

Paulo Buss comentou que, segundo muitos acordos internacionais, o desenvolvimento sustentável é formado por três pilares: econômico, ambiental e social. Mas envolve também o pilar político, que é o responsável pela articulação dessas esferas. “O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atender às suas próprias. A questão é que hoje existem múltiplas crises mundiais decorrentes do modo estrutural de produção e consumo ecoagressivo, desigual e excludente do capitalismo global.

Governo aumenta recursos para a saúde bucal

Fonte: Jornal do Brasil

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou portaria que reajusta o repasse de recursos para implantação e custeio de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Com o reajuste, os recursos para custeio terão impacto financeiro de R$ 35 milhões ao ano. Atualmente, o Ministério da Saúde repassa R$ 92 milhões ao ano para o custeio dos CEOs. Com a assinatura da portaria, estes recursos serão de R$ 132 milhões ao ano.

Para a implantação dos CEOs, o reajuste é de 50%. O objetivo é financiar a adequação das unidades e a compra de equipamentos. De acordo com a tabela da Coordenação Geral de Saúde Bucal, do Ministério da Saúde, para os CEOs com até três cadeiras odontológicas (tipo I), o recurso aumentará de R$ 40 mil para R$ 60 mil. Já os centros com quatro e seis cadeiras (tipo II) passarão a receber R$ 75 mil, sendo que hoje o valor é de R$ 50 mil. Para os CEOs com mais de sete cadeiras (tipo III), o incentivo, que é de R$ 80 mil, chegará a R$ 120 mil.

Além do incentivo para a implantação das unidades, o Ministério da Saúde definiu um aumento de 25% para o custeio dos CEOs. Com a nova regra, o recurso repassado mensalmente para unidades do tipo I passará de R$ 6,6 mil para R$ 8,2 mil, enquanto que o incentivo para o CEO tipo II aumentará de R$ 8,8 mil para R$ 11 mil. O financiamento das unidades do tipo III será elevado dos atuais R$ 15,4 mil para R$ 19,2 mil. Estes recursos são repassados mensalmente para manutenção e compra de materiais necessários ao funcionamento de cada centro.

O ministro assinou a portaria durante sua participação na cerimônia de abertura do 28º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do 9º Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência, em Maceió (AL). A medida entrará em vigor quando o texto for publicado no Diário Oficial da União. “O aumento dos recursos para o custeio dos CEOs garante aos brasileiros o direito a uma dentição adequada e acesso aos tratamentos bucais ”, afirmou Padilha ao assinar a portaria

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CARTA DE MACEIÓ


Os Secretários Municipais Saúde, reunidos no XXVIII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e IX Congresso Brasileiro de Cultura de Paz e Não Violência, no período de 11 a 14 de junho de 2012, na cidade de Maceió, Alagoas, reiteram o compromisso com a saúde de todos os brasileiros e com a consolidação e defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Propõem então, a seguinte agenda política para dialogar com a sociedade, explicitando a defesa da saúde publica universal, integral, e sob controle social, organizada de forma equânime e regionalizada e com as seguintes deliberações que nortearão a atuação do CONASEMS, de todos os 26 COSEMS e todas as Secretárias Municipais de Saúde do Brasil:

1.    Priorizar a produção e troca de informações do que está realmente acontecendo na implementação dos princípios e diretrizes constitucionais. Essa visibilidade deve se estender de imediato à sociedade organizada, aos movimentos sociais, à imprensa e formadores de opinião;
2.    Mobilizar a sociedade brasileira para a sustentabilidade sócio-política e cultural do SUS, construindo sua sustentabilidade econômica para a construção da gestão pública e do modelo da atenção com base nas necessidades e direitos da população, capazes de garantir a atenção básica universal de alta qualidade, resolutiva, porta de entrada preferencial e ordenadora das linhas de cuidado, bem como o investimento em equipamentos diagnósticos e terapêuticos e a incorporação de tecnologias na rede de atenção, e a desprecarização das relações e gestão do trabalho no SUS;
1.    Pressionar o Congresso Nacional para a aprovação de algum dos projetos em tramitação que defende a destinação de 10% da Receita Corrente Bruta para a saúde;
4.    Pactuar na CIT Comissão Intergestores Tripartite, os critérios legais da LC 141 combinados com o Art.35 da Lei 8.080, para as formas de alocação de recursos financeiros das três esferas de governo, findando os casuísmos das transferências voluntárias e por acordo de vontades;
5.    Atualizar os valores do PAB Fixo para que a atenção básica possa realmente ordenar a rede e coordenar o cuidado, rompendo a fragmentação de repasses em diversos incentivos;
6.    Defender o fim do destino de recursos federais, estaduais e municipais para subsídios indiretos às empresas de planos e seguros privativos, e adesão aos planos privados, de toda classe média, dos trabalhadores formais e da estrutura sindical de trabalhadores, incluindo os trabalhadores públicos federais, estaduais e municipais;
7.    Defender uma real reforma democrática e administrativa do Estado Brasileiro, que venha proporcionar uma gestão estatal de prestação de serviços, e com autonomia gerencial, orçamentária e financeira às unidades públicas;
8.    Fortalecer a co-gestao regional do sistema de saúde rompendo o caráter excessivamente normativo do planejamento, possibilitando consequencia e efetividade ao planejamento ascendente e investindo na autonomia e capacidade de decisão das CIR Comissões Intergestores Regionais;
9.    Lutar pelo co-financiamento por parte dos Estados no custeio de ações e serviços municipais de saúde, pactuando critérios objetivos para os repasses;
10.          Reafirmar a direção única sobre prestadores em cada esfera de governo como um princípio inegociável no SUS e pré-condição para a governança regional da rede de atenção à saúde;
11.          Pactuar uma política de financiamento equitativo que assegure o desenvolvimento de ações e serviços de saúde com base nas especificidades regionais, contribuindo com a redução das iniquidades no país.
12.          Fortalecer o processo de consolidação do SUS, institucionalizado pela Lei 12.466 e decreto 7508, que aprimora o Pacto Pela Saúde na consolidação das relações federativas, financiamento tripartite e solidário na execução das políticas de saúde, rejeitando toda forma de competição entre entes federados pela prestação de serviços de saúde e disputa de recursos federais para a assistência a saúde;
13.          Viabilizar estratégias de fortalecimento político, técnico e financeiro dos COSEMS para atuação nos espaços das comissões Intergestores bipartite e regional;
14.          Definir estratégias para aumentar o número de profissionais e as vagas de Residência de Saúde da Família e Comunidade e incorporar processos de educação permanente que qualifiquem as equipes para acolhimento, interdisciplinaridade, o vínculo e a responsabilização das equipes pelo cuidado dos usuários, desenvolvendo ações de promoção da saúde, proteção, e recuperação da saúde, com apoio matricial da vigilância à saúde, da saúde mental, entre outros.
15.          Lutar pela garantia de financiamento tripartite para a implementação de uma política de contratação de profissionais de saúde com vínculos de trabalho que garantam os direitos trabalhistas, com a instituição de planos de cargos, carreiras e salários (PCCS) que valorizem o trabalho e o trabalhador de saúde, respeitando a autonomia da gestão municipal;
16.          Ampliar e fortalecer o PET Saude, Pró-Saúde e as residências médicas e multiprofissionais como estratégias de mudança na formação dos profissionais de saúde, especialmente em relação à formação médica, que atenda às necessidades de saúde da população e, sobretudo, que contribua com provimento e fixação desses profissionais;
17.          Lutar para que os profissionais de saúde formados nas universidades públicas e egressos do FIES desenvolvam serviço civil na rede do SUS em conjunto com outras estratégias que contribuam com a fixação do profissional de saúde nas áreas de necessidade;
18.          Implementar a política nacional de promoção da saúde e equidade, fortalecendo as ações intersetoriais, que atuem nos determinantes sociais da saúde, promovendo a melhoria da qualidade;
19.          Enfrentar a epidemia da violência como problema de saúde pública na agenda das Secretarias Municipais de Saúde, por meio de estratégias intersetoriais delineadas conforme os princípios da cultura da paz;

E VIVA O SUS!

Maceió, 14 de Junho de 2012.