quinta-feira, 31 de maio de 2012

Semana para a Prevenção e Controle da Obesidade no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da FSP USP


Fonte: FSP/USP

O Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza atende prioritariamente a população adulta e idosa que, segundo estudos recentes, vem apresentando elevadas prevalências de sobrepeso e de obesidade. São assistidos nesta unidade os moradores da área de abrangência do Centro, trabalhadores que comprovam residência, além de funcionários e alunos da Faculdade de Saúde Pública e da Escola de Enfermagem. No Centro de Saúde, o Centro de Referência para a Prevenção e Controle de Doenças Associadas à Nutrição (CRNutri) atua para a promoção da saúde, prevenção de agravos e tratamento de doenças de indivíduos e de grupos populacionais atuando em aspectos relacionados à nutrição e alimentação.
Baseado nesse quadro, o CRNutri realizará a “Semana para a Prevenção e Controle da Obesidade”. Este evento visa à mobilização da população com relação à manutenção do peso saudável e acontecerá de 11 a 15 de junho de 2012, das 9 às 16h, no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza e demais dependências da Faculdade de Saúde Pública.
Sob a supervisão das nutricionistas do CRNutri, Viviane Laudelino Vieira e Samantha Caesar de Andrade, os alunos do Programa de Aprimoramento Profissional de Nutrição em Saúde Pública e de Nutrição Clínica e os estagiários curriculares da graduação em Nutrição da Faculdade de Saúde Pública desenvolverão as seguintes atividades: (1) avaliação nutricional dos participantes do evento, (2) oficinas pedagógicas sobre alimentação e nutrição.
A “Semana para a Prevenção e Controle da Obesidade” conta com o apoio da Associação Atlética Acadêmica XXXI de Agosto, da Nutri Júnior, da Diretoria da Faculdade de Saúde Pública e da Tecnologia da Informação e Comunicação da FSP/USP. 
Local: CRNutri, no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza.  Av. Dr. Arnaldo, 925
Programação:
De 11 a 15/06 das 09-12h e 13-16h: Avaliação Nutricional (medição de estatura, peso, circunferência abdominal, pressão arterial e glicemia)
Programação:
11/06 (seg)        - 10-11h: As melhores escolhas para sua alimentação
                              - 14-15h: A atividade física no dia a dia
12/06 (ter)         -13-14h  Saiba o que está por trás das propagandas de alimentos: Marketing abusivo
13/06 (qua)       - 15-16h: Aromas e sabores: aprenda a temperar seus pratos
14/06 (qui)         -10h30-11h30: Por que as fibras merecem destaque na alimentação?

Mais informações no CRNUTRI pelo e-mail: crnutri@fsp.usp.br  tel.:            (11) 3061-7942      .

terça-feira, 29 de maio de 2012

Participe dos seminários preparatórios para o ABRASCÃO 2012!


O primeiro encontro será realizado no dia 06 de junho, no Centro de Altos Estudos da UFRJ.

Fonte: Abrasco

A ABRASCO está organizando um ciclo de seminários preparatórios para o 10° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Os eventos foram estruturados seguindo um termo de referênciacom o objetivo de debater o desenvolvimento econômico e social, considerando suas interfaces com a saúde, para subsidiar as atividades do ABRASCÃO 2012. O primeiro encontro, que terá como tema "O Brasil no Século XXI", será realizado no Centro de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, das 9h às 18h, no próximo dia 06 de junho. Nesta oportunidades as duas mesas de debate do seminário terão como temas "Rupturas e permanências no padrão de desenvolvimento social" e "os padrões de desenvolvimento social e as políticas de saúde". Em breve serão encaminhados mais detalhes da programação. A entrada é livre, participe!

Os próximos seminários serão realizados em São Paulo, Porto Alegre e Salvador. Veja a seguir os temas, locais e datas dos encontros: Modelos Alternativos de Desenvolvimento Econômico e Social para o Brasil (28 de junho, na Faculdade de Saúde Pública da USP); Desenvolvimento e Proteção Social: Padrões e Tendências (26 de julho, Faculdade de Medicina da UFRGS) e; Inovação, Desenvolvimento e Política Industrial e o Complexo Industrial da Saúde (29 de agosto, no Instituto de Saúde Coletiva da UFBA).

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Dia Mundial da Saúde: Envelhecimento e Financiamento - Fala de Áquilas Mendes

Dia Mundial da Saúde: Envelhecimento e Financiamento - fala de Marília Louvison

Seminário: Ambiente, Saúde & Sustentabilidade marca Dia do Meio Ambiente e Rio+20

Fonte: FSP/USP

Às vésperas da realização da Conferência Rio + 20, a sustentabilidade e a saúde ganham destaque no âmbito de discussões internacionais sobre a problemática ambiental.

Em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) será realizado na FSP/USP o Seminário: Ambiente, Saúde e Sustentabilidade, conforme programação a seguir.
Dia 04/06/12
8h30-12h - O Setor Saúde na Rio + 20

14h-18h - Gestão do Saneamento Básico
Dia 05/06/12
- 9h-12h - Vulnerabilidade em ambientes urbanos: a questão dos resíduos sólidos

- 14h-18h - Agricultura Sustentável
Local: Faculdade de Saúde Pública/USP - Anfiteatro João Yunes - Av. Dr. Arnaldo, 715 (Estação de Metrô Clínicas)

Veja aqui, cartaz com a programação completa e os nomes dos debatedores:

Faça aqui a sua Inscrição:
Realização e Apoio:

Departamento de Saúde Ambiental – HSA
Comissão de Pós Graduação – CPG
Comissão de Pesquisa – CPq
Comissão de Cultura e Extensão – CCExPara o Encontro Acadêmico serão fornecidos certificados aos participantes presenciais, mas para as demais atividades do USP Recicla não haverá certificado.

A FSP USP não disponibiliza estacionamento aos participantes.

O evento será transmitico ao vivo pela Internet, via IPTV USP.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

IX Seminário Internacional de Direito Sanitário


O Núcleo de Pesquisa em Direito Sanitário da Universidade de São Paulo (NAP-DISA/USP) e o Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa) promovem o "IX Seminário Internacional de Direto Sanitário - Direito à Saúde e Democracia Sanitária: Pontes para Cidadania".

O seminário faz parte do projeto "Direito à Saúde e Democracia Sanitária: Pontes para a Cidadania", desenvolvido pelo NAP-DISA/USP, que reúne docentes e pesquisadores de diferentes unidades da USP (Direito, Saúde Pública, Medicina, Relações Internacionais e Ciências Humanas) e que tem como objetivo geral investigar e analisar as diversas formas de construção democrática do direito para a efetivação do direito à saúde em países com altos níveis de crescimento econômico.

Nesse sentido, o seminário contará com a presença de pesquisadores do Brasil, China, Índia, África do Sul, Rússia e França, que participarão de quatro painéis:

PAINEL 1
  • Efetivação do Direito Universal à Saúde em Estados Democráticos de Direito: Democracia Sanitária e Participação da Sociedade em Decisões Legislativas, Executivas e Judiciais;
PAINEL 2
  • O Reconhecimento da Saúde como Direito e os Deveres Jurídico-constitucionais dos Estados para a sua Efetivação;
PAINEL 3
  • O Papel do Poder Judiciário na Efetivação do Direito à Saúde: Judicialização do Direito à Saúde nos Estados Democráticos de Direito e as Experiências dos BRICS;
PAINEL 4
  • Processo de Incorporação de Tecnologias ao Sistema de Saúde e seus Mecanismos de Responsabilização/Participação Social;

O seminário será realizado nos dias 11 e 12 de junho de 2012, na Faculdade de Saúde Pública da USP. 

Será oferecido certificados para os participantes presenciais.

A inscrição é gratuita e pode ser feita até o dia 08 de junho, pelo e-mail: seminter@fsp.usp.br . No corpo da mensagem, por favor, informar: nome, área de atuação, endereço, telefone e e-mail para confirmação.

IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DIREITO SANITÁRIO
Tema: Direito à Saúde e Democracia Sanitária: Pontes para Cidadania
Data
: 11 e 12 de junho de 2012
Local: FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA - USP - Auditório João Yunes - Av. Dr. Arnaldo, 715 - Cerqueira César - São Paulo/SP - Brasil

Inscrições até 08 de junho, pelo e-mail: seminter@fsp.usp.br 

A FSP/USP não oferece estacionamento aos participantes.

O evento terá transmissão ao vivo via Internet (IPTV USP).

Mais informações em: www.cepedisa.org.br

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Vídeo na íntegra: Cássia Baldini fala sobre juventude e consumo de drogas

Cássia Baldini Soares (EE/USP) fala sobre Juventude e Consumo de Drogas durante atividade do SUS em Debate: Ciclo de Aulas Abertas na USP. A aula aconteceu no dia 17 de maio, na FSP/USP. O Ciclo de Aulas Abertas na USP é parceria da APSP com o IP/USP, FSP/USP e EE/USP. Veja o vídeo na íntegra.

Vídeo: Francisco Batista Júnior fala sobre Modalidades de Gestão de Serviços Públicos de Saúde no Ciclo de Aulas Abertas na USP

Francisco Batista Júnior, do Conselho Nacional de Saúde, fala sobre Modalidades de Gestão de Serviços Públicos de Saúde. Júnior foi o professor convidado durante O SUS em Debate: Ciclo de Aulas Abertas na USP, evento da APSP em parceria com o IP/USP, a FSP/USP e a EE/USP. Veja o vídeo na íntegra.

Vídeo da aula de Marília Louvison no Ciclo de Aulas Abertas na USP: Envelhecimento e Desigualdades em Saúde

Ciclo de Aulas Abertas na USP: Vídeo aula Gonzalo Vecina Neto

Veja o vídeo na íntegra da aula dada por Gonzalo Vecina Neto, Modalidades de Gestão de Serviços Públicos de Saúde. A aula aconteceu no dia 9 de maio, na FSP/USP. O Ciclo de Aulas Abertas na USP: O SUS em Debate é parceria da APSP, IP/USP, FSP/USP e EE/USP.




sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fotos do Ciclo de Aulas Abertas na USP: O SUS em Debate

Veja na página da APSP no facebook as fotos do evento O SUS em Debate: Ciclo de Aulas Abertas na USP. O Ciclo de Aulas Abertas é parceria da APSP, da FSP/USP, do IP/USP e da EE/USP. O ciclo teve como professores convidados Paulo Capucci, Ricardo Teixeira, Emerson Merhy, Gonzalo Vecina Neto, Marília Louvison, Francisco Batista Júnior e Cássia Baldini Soares.
Veja aqui.

O SUS em Debate: Ciclo de Aulas Abertas na USP: Vídeo na íntegra de Emerson Merhy

Lançamento da Frente Parlamentar de Luta Antimanicomial


SEMINÁRIO DE LANÇAMENTO DA REVISTA QUESTÕES DE SAÚDE REPRODUTIVA CIRURGIA ESTÉTICA, IMAGEM CORPORAL E SEXUALIDADE

Fonte: FSP/USP


Este seminário tem por objetivo debater como se articulam as cirurgias estéticas, especialmente as ‘cirurgias íntimas’, com a saúde e a segurança das pacientes, sua sexualidade e imagem corporal. O Seminário “Cirurgia Estética, Imagem Corporal e Sexualidade” marca o lançamento da Edição n. 05 da Revista Questões de Saúde Reprodutiva no Brasil.


Data: 31/05/2012 (quinta-feira)
Horário: 14h00 às 17h00
Local: Auditório João Yunes, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
           Av. Dr. Arnaldo, 715 – Cerqueira César – São Paulo SP (Metrô Clínicas)
Inscrições gratuitas com emissão de certificados
Transmissão ao vivo pelo IPTV

ABERTURA: 14h00

FSP USP abre concurso para professor titular na área de proteção social com ênfase em promoção da saúde


Fonte: FSP/USP

Estão abertas, até o dia 28 de setembro de 2012, as inscrições para o Concurso Público de Títulos e Provas para provimento de um cargo de Professor Titular da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. A vaga é para o Departamento de Prática de Saúde Pública, Edital FSP-05/2012, na área de Conhecimento "Proteção Social com ênfase em promoção da saúde".

edital está disponível no site da FSP USP, menu "Oportunidades > Editais / Licitações / Concursos".

Fórum de Conselhos Profissionais debate impacto do Ato Médico para a Saúde Pública


Fonte: Crosp
A reunião do Fórum de Conselhos Profissionais da Área da Saúde do Estado de São Paulo (FCAFS), realizada no dia 17 de maio no COREN-SP, definiu que o FCAFS organizará evento conjunto com a Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), para debater os impactos do Ato Médico para o campo da Saúde Pública.
Com a presença dos Conselhos Regionais de Biologia, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Odontologia e Serviço Social, a reunião também debateu a luta dos Conselhos pela jornada de 30 horas semanais de trabalho e a edição do Decreto 53.121/12, da Prefeitura Municipal de São Paulo, que formalizou a indicação dos representantes para o Conselho Municipal de Saúde.
Outra questão abordada pelo Fórum foi a Lei Estadual que criou cargos largos para a área da Saúde. Haverá reunião conjunta dos Departamentos Jurídicos dos Conselhos Profissionais, para debater esta legislação.
As próximas reuniões do fórum serão realizadas no COREN nos dias 21 de junho, 19 de julho e 16 de agosto. O CROSP foi representado pelo Conselheiro Marco Antonio Manfredini.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

MS divulga pesquisa sobre satisfação e acesso dos usuários ao SUS


Em 2011, o Ministério da Saúde, com a colaboração da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fiocruz de Pernambuco e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) elaboraram uma pesquisa a fim de mensurar o grau de satisfação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto aos aspectos de acesso e qualidade na Atenção Básica e na Urgência e Emergência.
A pesquisa, executada pelo Departamento de Ouvidoria Geral do Sistema Único de Saúde (SUS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, contou com mais de 26.500 respondentes, entrevistados entre junho e julho de 2011 e entre novembro de 2011 e janeiro de 2012 por meio de técnica de entrevista telefônica assistida por computador (ETAC).
Destes, cerca de 18.600 pessoas (70%) utilizaram o SUS no último ano e se prontificaram a responder as 40 questões restantes da pesquisa.
A procura pela atenção básica, em que 86,72% dos entrevistados afirmaram estar a menos de 30 minutos de distância da residência, prevaleceu entre quase 81% dos entrevistados, principalmente para serviços de consulta médica. 58% dos usuários afirmaram ser atendidos em unidades básicas de saúde com Estratégia Saúde da Família (ESF) implantada.
Com relação aos atendimentos, 78,9% dos respondentes avaliaram o atendimento médico como “bom” ou “muito bom”, 72,73% avaliaram positivamente o atendimento dos agentes comunitários de saúde e 79,68% avaliaram como “bom” ou “muito bom” o atendimento do dentista.
E essa avaliação se confirma em outras respostas, em que 81,86% dos entrevistados afirmam que recomendariam o Centro de Saúde ou Centro de Especialidades Odontológicas para um amigo ou parente.
Sobre a efetividade do serviço, 85% dos entrevistados afirmaram que tiveram suas queixas resolvidas – mais de 50% delas com atendimento realizado no mesmo dia, sem consulta médica pré-agendada. Além disso, o atendimento para 34% dos entrevistados ocorreu em 30 minutos ou menos (19,26% aguardaram atendimento por, até, 1 hora e 19,78% até 2 horas).
Veja os outros resultados da pesquisa acessando o relatório final da pesquisa no endereço eletrônico: http://10.1.1.213/portal/arquivos/pdf/relatorio_da_pesquisa_de_satisfa%C3%A7%C3%A3o.pdf

2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia

Fonte: CRP/SP


A 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia acontecerá em São Paulo, no Parque Anhembi, no período de 20 a 22 de setembro e tem como objetivo maior a apresentação do fazer, ou seja, das práticas das psicólogas e psicólogos brasileiros, possibilitando o intercâmbio de conhecimento entre esses profissionais, estudantes e comunidade em geral.

Tanto a participação como a submissão de trabalhos são gratuitas. O mais importante, para nós, é podermos saber e conhecer as práticas da psicologia que estão sendo validadas pelos profimssionais do Brasil.

A inscrição de trabalhos pode ser em formado de poster ou em vídeos. Estes podem ser, um vídeo apresentando a prática ou um vídeo que seja utilizado como suporte na prática.

A data limite para proposição de trabalhos é: 31/05/2012.

Assim, pedimos que considere a possibilidade de inscrever um trabalho apresentando sua prática. Sua participação é muito importante e de grande valor para esse intercâmbio. Enriquecerá consideravelmente o evento.

Aproveito para pedir sua colaboração, também, no sentido de falar com os demais companheiros de profissão que fazem parte de sua rede.

O evento, além de prever atividades culturais, exposição da economia solidária, shows, entre outras atividades.

O site do evento é: www.mostra.cfp.org.br

Saúde básica é menos desigual do que educação


Por Elton Alisson
Agência FAPESP – 
A qualidade do sistema de atendimento básico à saúde nos municípios brasileiros é muito menos desigual do que a do sistema de educação pública no país. A constatação é de uma pesquisa feita no Centro de Estudos da Metrópole (CEM) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP e também um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT).
Nos últimos três anos, pesquisadores do CEM analisaram o desempenho das políticas públicas de educação e de saúde no Brasil na década de 2000 por meio de uma nova metodologia que desenvolveram, denominada Índice do Desempenho da Saúde e da Educação.
Matriz composta por dez indicadores de desempenho de políticas sociais de saúde e educação, avaliados em uma escala de 0 a 1, de acordo com os pesquisadores a metodologia é mais confiável e permite avaliar melhor as políticas de educação e saúde no Brasil do que indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Utilizado em larga escala para medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população de um país em comparação com outros, segundo os pesquisadores do CEM, o IDH não permite uma boa avaliação de sistemas descentralizados de prestação de serviços públicos – como os do Brasil, onde os estados e municípios são responsáveis por prover educação, saúde e outros serviços básicos à população.
“O IDH mede fatores fora do alcance das políticas dos municípios e estados brasileiros, como níveis de analfabetismo e renda. Em função disso, desenvolvemos uma metodologia que consideramos mais confiável e que permite avaliar o desempenho de políticas sociais de saúde e de educação ao alcance de prefeitos ou governadores para que eles possam efetivamente mudar os resultados”, disse Marta Arretche, diretora do CEM e professora do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP).
Ao aplicar a nova metodologia para avaliar o desempenho das políticas de saúde no país nos períodos de 2004 a 2006 e de 2007 a 2009, os pesquisadores constataram não haver grandes desigualdades no sistema de saúde básica no Brasil, inexistindo, por exemplo, de um lado municípios com padrão de excelência e, de outro, municípios cujo sistema público de saúde é muito ruim.
Entretanto, de acordo com os pesquisadores, isto não significa que não houve retrocessos na área da saúde do Brasil na década de 2000. Comparando o período de 2007 a 2009 com o de 2004 a 2006, observou-se que um significativo número de municípios registrou ligeira piora em seu sistema de atendimento de saúde básica. O que, segundo os pesquisadores, está relacionado, em grande parte, ao aumento da taxa de incidência da dengue.
“Cerca de 25% dos municípios chegaram a uma situação péssima em relação ao controle da dengue no período de 2007 a 2009, sendo que no período de 2004 a 2006 aproximadamente 5% dos municípios estavam nesse patamar”, disse Arretche.
Já em relação à educação, há evidências de expressiva melhora em diversos indicadores, acompanhada de um aumento da desigualdade no sistema municipal brasileiro, caracterizado por “ilhas de excelência” – com poucos municípios em situação muito boa, situados nas regiões mais ricas do país, em meio a um “mar” de mau desempenho.
Comparando as notas obtidas pelos municípios nos períodos de 2003 a 2005 e de 2007 a 2009 na Prova Brasil – criada pelo Ministério da Educação (MEC) para avaliar a educação básica no país –, os pesquisadores do CEM observaram que na média o desempenho dos municípios neste quesito melhorou. Contudo, a distância do grupo que apresenta melhor desempenho para os que estão melhorando mais lentamente também está aumentando.
“No sistema de educação municipal e estadual brasileiro há um conjunto de municípios cujo desempenho é melhor do que o restante. E está aumentando a desigualdade entre as escolas municipais brasileiras”, disse Arretche.
Alguns dos fatores responsáveis pela mudança de desempenho do sistema educacional municipal brasileiro no período de 2007 a 2009 em comparação com o de 2003 a 2005 foram a melhora da cobertura potencial de creche, a diminuição das taxas de reprovação e de abandono da primeira à oitava série do ensino fundamental, além de uma elevação das notas médias do municípios na Prova Brasil, que são resultados que não se devem apenas à melhoria do sistema escolar.
“Essa mudança de desempenho também está relacionada à melhor situação econômica e social do Brasil, que faz com que os alunos não tenham que abandonar a escola”, avaliou Arretche.
Diferenças de desempenho
Segundo os pesquisadores do CEM, uma hipótese para explicar por que a desigualdade no sistema municipal de saúde brasileiro é menor do que na educação estaria na melhor coordenação do primeiro.
“No caso do sistema público de saúde, o governo federal tem maior capacidade de coordenar os municípios para que eles apresentem um determinado padrão de atendimento e de ações de assistência à população. Já em relação à educação, como as redes são municipais e estaduais, a capacidade de coordenação é muito menor”, disse Arretche.
Outro fator que afeta o desempenho das políticas de educação e saúde nos municípios brasileiros é o percentual de pobres. Enquanto na área da saúde os municípios brasileiros com 80% de pobres têm desempenho semelhante ao de municípios com 20% de pobres, na educação municípios com maior percentual de pobres têm desempenho pior.
“A pesquisa confirma os resultados de outros estudos que apontam uma relação negativa entre o percentual de pobres no município e o desempenho de seu sistema de educação. Essa relação foi ressaltada de modo consistente pela nova metodologia”, explicou Arretche.
De acordo com os pesquisadores do CEM, os resultados indicados pela pesquisa poderão ser testados com os dados gerais da mostra do Censo 2010, divulgados pelo IBGE no fim de abril, que apresentam uma série de mudanças ocorridas no país de 2000 a 2010, detalhadas por município.

terça-feira, 15 de maio de 2012

TJ-SP mantém suspensão de atendimento privado em hospital público


Fonte: Folha Online

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve nesta terça-feira a suspensão da lei estadual conhecida como "lei da dupla porta", que permite que até 25% das vagas de hospitais públicos geridos por OSs (Organizações Sociais) sejam usadas por pacientes particulares e com planos de saúde.
A 2ª Câmara de Direito Público do TJ-SP negou o recurso (agravo de instrumento) proposto pelo governo do Estado de São Paulo e manteve liminar (decisão provisória) que impede a oferta dos leitos para pacientes particulares ou clientes de planos de saúde.
A decisão, por unanimidade, impede que o governo estadual assine contratos com organizações sociais que administram hospitais públicos e planos.
"A institucionalização do atendimento aos clientes dos planos particulares, com reserva máxima de 25% das vagas, nos serviços públicos ou sustentados com os recursos públicos, cria uma anomalia que é a incompatibilização e o conflito entre o público e o privado, com as evidentes dificuldades de controle", disse o relator, o desembargador José Luiz Germano.
A lei, aprovada pela Assembleia e regulamentada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) no ano passado, autoriza dois hospitais --o Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) e o Hospital de Transplantes-- a atender pacientes privados.
O mérito do caso ainda será julgado pela 5ª Vara da Fazenda Pública.

Hoje tem Emerson Merhy no IP/USP: Ciclo de Aulas Abertas na USP

Emerson Merhy é o professor convidado de hoje no SUS em Debate: Ciclo de Aulas Abertas na USP.
O evento, no IP/USP, acontece às 13h30. O tema é Saúde e Direitos na Perspectiva do SUS.
Não perca!

São Paulo pode perder recursos do SUS se Lei da Dupla Porta for aprovada pela Justiça nesta terça


O destino da lei 1.131/2010 está nas mãos dos desembargadores Vera Angrisani, José Luiz Germano e Cláudio Augusto Pedrassi, do TJ-SP.

por Conceição Lemes


Os desembargadores José Luiz Germano, Cláudio Augusto Pedrassi e Vera Angrisani, da Segunda Câmara de Direito Público do TJ-SP, julgarão nesta terça-feira o recurso do governo paulista contra a decisão do juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara da Fazenda Pública, que derrubou a lei nº 1.131/2010.
A Lei da Dupla Porta ou dos fura-fila no SUS, como é conhecida, permite aos hospitais públicos geridos por Organizações Sociais de Saúde (OSs) vender até 25% dos seus leitos e outros serviços a planos privados de saúde e particulares.
Contra ela, unanimemente, dezenas de movimentos e entidades de saúde, entre os quais os conselhos municipal, estadual e nacional de Saúde e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). A sua aprovação pelo TJ-SP chancelará nova etapa de privatização da saúde no município e no Estado de São Paulo.
Tanto que, nos últimos dias, ouvi vários especialistas questionarem: caso a lei 1.131/2010 seja pelo TJ-SP, será que o repasse de recursos do SUS não deve ser suspenso para os hospitais que a adotarem?
Explica-se. O artigo 196 da Constituição Federal, de 1988, diz que as despesas com ações e serviços de saúde somente podem ser destinadas a atendimento com acesso universal e igualitário.
A Constituição do Estado de São Paulo veda, inclusive, de maneira expressa, a cobrança de qualquer tipo de taxa, encargo, pagamento.
A Lei Complementar 141/2012, que regulamentou a Emenda Constitucional 29, aprovada no final do ano, diz em seu artigo 2º:
Para fins de apuração da aplicação dos recursos mínimos estabelecidos nesta Lei Complementar, considerar-se-ão como despesas com ações e serviços públicos de saúde aquelas voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde que atendam, simultaneamente, aos princípios estatuídos no art. 7oda Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, e às seguintes diretrizes: I – sejam destinadas às ações e serviços públicos de saúde de acesso universal, igualitário e gratuito (grifo nosso).
Já o artigo 4º explicita:
“não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de apuração dos percentuais mínimos de que trata esta Lei Complementar, aquelas decorrentes de: III – assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal (grifo nosso);
Ou seja, enquanto a universalidade, a igualdade e a gratuidade estão presentes em toda a Lei Complementar 141/2012, a lei 1.131/2010 vai para o lado oposto. Prevê seletividade, desigualdade e cobrança.
Tanto que a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) contra a Lei da Dupla Porta, aprovada na semana passada, acena com a possibilidade de suspensão de recursos do SUS, caso a lei seja aprovada pelo TJ-SP.
A Resolução do CNS diz:
Conforme a Lei Complementar 141, de 13 de janeiro de 2012, não constituem despesas com ações e serviços públicos de saúde aquelas decorrentes da assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; cabendo, portanto, o entendimento da suspensão de recursos (grifo nosso).
A título de curiosidade, o governo federal repassou à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo R$ 18.089.050, 38, de 2007 até maio de 2012. Em 2011, foram R$ 3.753.984,60.
“O governo federal poderá suspender transferência de recursos no caso de aplicabilidade dos recursos federais em ações e serviços que não estejam dentro do que venha a ser pactuado”, explica a advogada Lenir Santos, com doutorado em Saúde Pública pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especialista em Direito em Saúde. “Todos os recursos dos hospitais públicos de São Paulo são do SUS, que podem ser federais ou estaduais. Quanto à suspensão de recursos, ela deve ser de acordo com o que preconiza a Lei Complementar 141: não aplicação dos mínimos em saúde e aplicação dos recursos federais em desconformidade com o que vier a ser acordado.”
SENADOR HUMBERTO COSTA E VEREADOR CARLOS NEDER ACHAM LEI INACEITÁVEL
“Essa lei é nociva, inconstitucional”, alerta o médico, ex-ministro da Saúde e senador Humberto Costa (PT-PE). “Se ela for aprovada, vamos lutar nos tribunais, para impedir que ela venha a ser efetivamente adotada.”
“A dupla porta é algo extremamente grave”, argumenta. “Sob hipótese alguma devemos permitir que os hospitais credenciados pelo SUS possam ter o direito de abrir uma segunda porta para os planos de saúde. As experiências já vividas em relação a isso foram extremamente negativas. Vimos usuários do SUS receberem tratamento totalmente diferenciado em relação àqueles que não eram vinculados ao SUS.”
O médico especialista em Saúde Pública e vereador Carlos Neder (PT-SP), ex-secretário de Saúde de São Paulo na gestão da prefeita Luiza Erundina, também considera inaceitável a aprovação da lei 1.130/2010.
“Um retrocesso monumental”, avalia Neder. “Além de ser inconstitucional devido ao risco de promover acesso, instalações e tratamento diferenciados, a situação se agrava quando aplicada em unidades de saúde sob gestão de OSs, que são uma caixa-preta e vivem à custa do dinheiro público, já que não conseguem captar recursos na iniciativa privada.”
Pior. Os hospitais geridos pelas OSS custam aos cofres do Estado de São Paulo cerca de 50% mais do que os hospitais administrados diretamente pelo poder público. E a maioria deles está no vermelho.
Levantamento feito pelo Viomundo no ano passado demonstrou que tinham os hospitais públicos de São Paulo gerenciados por OSs tinham um rombo acumulado de R$147,18 milhões.
Não são os únicos problemas.
“O argumento de que a entrega de até 25% dos leitos a planos vai ajudar a resolver o problema de financiamento do SUS é questionável”, detona Neder. “O que vai, de fato, resultar da aplicação da lei dos 25% é atender aos interesses do mercado de planos privados de saúde, que se beneficiará dos hospitais próprios do Estado.”
“Eles afirmam que não haverá um tratamento discriminatório em favor dos pacientes beneficiários de planos privados de saúde”, observa Neder. “Mas todos nós sabemos que isso não é o que já vem ocorrendo. Pacientes com problemas idênticos serão diagnosticados e tratados em tempos diferentes. A ‘fila’ dos pacientes de planos privados de saúde vai ‘andar’ muitíssimo mais rápida que a ‘fila’ dos usuários do SUS”. Infelizmente!
SUSPENSÃO DE REPASSE E ABERTURA DA CAIXA PRETA DAS OSS
O tema suspensão de recursos é espinhoso. Nos últimos dias, como disse no início, ouvi especialistas fazerem a pergunta se deveria haveria interrupção de recursos federais, caso a lei 1.131 for aprovada pelo TJ-SP. Vários defendem a suspensão de repasse. O que significa que São Paulo poderia perder recursos.
Aí, pergunto:
* Considerando que os hospitais públicos com dupla porta, gerenciados ou não por OSs, descumprem os requisitos do SUS de universalidade, igualdade e gratuidade, será que o governo federal vai continuar carreando recursos para a cidade e o Estado de São Paulo sem nenhuma contestação?
Afinal, com a aprovação da lei 1.131/2010, estará destinando até 25% dos leitos à iniciativa privada, seja por meio da atuação de profissionais autônomos, seja por meio dos planos privados de saúde.
* Será que não está na hora de se debater essa questão para valer para o bem da população?
Afinal, como bem observou a mais recente Resolução do Conselho Nacional de Saúde, cabe o entendimento de suspensão de recursos.
* Será que se o Ministério da Saúde e o governo federal como um todo colocassem a saúde da população paulistana e paulista acima do interesse político de manter a convivência pacífica com o prefeito Gilberto Kassab (PSD-SP) e, por decorrência, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que são aliados na capital, todos nós não sairíamos ganhando?
Agora, é preciso coragem para tomar essas atitudes.
Paralelamente, é preciso que o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), do Ministério da Saúde, e a Controladoria Geral da União (CGU) tornem públicas suas auditorias a respeito da participação das OSs na gestão do SUS em São Paulo, capital e Estado. É preciso que digam o que detectaram, que providências tomaram e no que resultaram. É o único jeito de começar a abrir a caixa-preta das OSs aqui e evitar que uma nova lei consolide o processo de privatização do SUS em São Paulo.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pesquisa sobre perfil dos enfermeiros ganha site

Filipe Leonel
Informe ENSP


Já está no ar o site da pesquisa que irá caracterizar o perfil de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem em todo o país, desenvolvida a partir da parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), a Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). O lançamento acontece às vésperas do Dia da Enfermagem (12/5) e possibilitará aos 60 mil profissionais participantes o preenchimento do questionário pela internet. A pesquisa foi lançada em Rondônia e os coordenadores estaduais e regionais do inquérito estarão reunidos na ENSP nos dias 23 e 24 de maio para uma oficina de capacitação.
 
Na ENSP, a pesquisa é desenvolvida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Recursos Humanos em Saúde (Nerhus/ENSP) e é coordenada pela pesquisadora Maria Helena Machado. O trabalho pretende conhecer a realidade e o perfil dos profissionais que atuam no campo da saúde e levantar dados sobre aspectos sociais, formação profissional, mercado de trabalho, além do nível de satisfação no trabalho – importantes ferramentas para a gestão da saúde. O projeto foi lançado em Rondônia, como forma de homenagear o doutor Manoel Néri por sua atuação no Conselho Federal de Enfermagem.
 
A oficina, de acordo com a coordenadora adjunta da pesquisa, Ana Luiza Stiebler, possibilitará o treinamento dos coordenadores estaduais e regionais sobre questionário, além de uma apresentação sobre as peculiaridades e situações de trabalho de cada região. “A oficina é uma fase importante de apresentação do questionário e conhecimento das realidades locais. Os coordenadores vão supervisionar as respostas em cada estado e ficarão responsáveis por fazer um ranking semanal das amostras. Além disso, cada região do país tem uma determinada característica e será importante montar estratégias para alcançar os participantes”.
 
Grupos de trabalho aprofundam temas da enfermagem
 
A coordenação do projeto também criou sete grupos de trabalho para discussão dos temas. São eles: Conformação da Profissão da Enfermagem; Regulação do Trabalho em Saúde; Formação e Educação Profissional; Mercado de Trabalho e a Enfermagem; Migração, Mercosul e Integração Regional; Promoção da Saúde do Trabalhador da Enfermagem; e Organizações Corporativas e Enfermagem nas Grandes Instituições Empregadoras. 
 
 
Sobre o questionário em si, a coordenadora Maria Helena destaca que irá contemplar aspectos como faixa etária dos enfermeiros, qualidade da formação, cor, situação econômica e alguns fatores em transição na profissão. “A enfermagem é uma profissão majoritariamente feminina, mas isso vem mudando nos últimos anos com a masculinização da profissão, e o questionário nos dará essa avaliação. Outro aspecto discutido é em relação à família desses profissionais: por exemplo, enfermeiros reproduzem enfermeiros? Sabemos que isso ocorre na medicina, mas também funciona na enfermagem?”, questionou. 
 
O site da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil pode ser acessado no endereçohttp://www.ensp.fiocruz.br/perfildaenfermagem/. Lá é possível conhecer outras pesquisas sobre o tema, acessar links de interesse e entrar em contato com os coordenadores da pesquisa. Em breve o questionário estará disponível para preenchimento online.

Lei da Dupla Porta vai a julgamento no dia 15





No dia 15 de maio de 2012, a segunda Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) julgará o agravo de instrumento proposto pelo governo do Estado de São Paulo contra a Decisão do Juiz de Direito Marcos de Lima Porta, da 5a Vara da Fazenda Públilca, que concedeu liminar ao Ministério Público, em ação civil pública, impedindo a entrega de 25% dos leitos de Hospitais públicos para particulares e planos de saúde.

A lei em questão é a complementar nº 1.131/2010, mais conhecida como Lei da Dupla Porta, do ex-governador Alberto Goldman (PSDB), aprovada pela Assembleia Legislativa e regulamentada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), mediante o decreto nº 57.108/2011.

O governo do Estado de São Paulo promoveu agravo de instrumento contra a Decisão, mas o Desmebargador José Luiz Germano, em histórica decisão, não concedeu liminar e manteve a decisão do Juiz de Direito Marcos de Lima Porta. ( Conheça as decisões anexas)

O mérito do agravo será julgado no dia 15 de maio, à tarde, pelos Desembargadores José Luiz Germano, Cláudio Augusto Pedrassi e Vera Angrisani, no Palácio da Justiça, Praça da Sé, sexto andar, sala 604, Capital.

HISTÓRICO

O desembargador José Luiz Germano, da segunda Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, confirmou, no dia 29 de setembro de 2011, a decisão do juiz Marcos de Lima Porta, da Quinta Vara da Fazenda Pública estadual, mantendo a liminar que derrubou a Lei Estadual Nº.1.131/2010 ( lei da Dupla Porta) , que permite a venda, para os planos de saúde e particulares, de até 25% da capacidade dos hospitais públicos administrados por Organizações Sociais.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Hoje: Ciclo de Aulas Abertas na USP

Marília Louvison (IS/SES/SP e APSP) é a professora convidada do SUS em Debate: Ciclo de Aulas Abertas na USP. O evento, parceria entre a APSP, o IP/USP, a FSP/USP e a EE/USP, será às 14h, na FSP/USP, auditório João Yunes, na Avenida Doutor Arnaldo, 715, em São Paulo.
Marília Louvison tratará do tema Envelhecimento e Desigualdades em Saúde.
O evento será transmitido ao vivo pelo IPTV/USP.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Amanhã: Ciclo de Aulas Abertas na USP

Amanhã, na Faculdade de Saúde Pública da USP, acontece a terceira atividade do Ciclo de Aulas Abertas na USP: O SUS em debate. Gonzalo Vecina Neto, da FSP/USP, é o professor convidado e falará do tema Modalidades de Gestão de Serviços Públicos de Saúde I. O evento acontece das 14h às 17h no auditório João Yunes, na Avenida Doutor Arnaldo, 715, em São Paulo.
O Ciclo de Aulas Abertas na USP é parceria da APSP, da FSP/USP, do IP/USP e da EE/USP.
Veja aqui a programação completa.

Oficina preparatória para Semana Mundial de Prevenção de Quedas em Idosos


Doutorado em Epidemiologia: inscrições abertas


Está aberto o segundo período de inscrição para seleção pública 2012 do doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Os candidatos devem se inscrever até o dia 18 de maio pela Plataforma Siga Stricto Sensu da Fiocruz. São oferecidas 12 vagas de acordo com as possibilidades de orientação de doutorado disponíveis para o ano de 2012, bem como suas respectivas linhas de pesquisa.
 
doutorado em Epidemiologia, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de profissionais para atuar nas áreas de docência e pesquisa. O curso é coordenado pelos pesquisadores Reinaldo Souza dos Santos e Ana Glória Godoi Vasconcelos. Confira, no quadro abaixo, a lista dos docentes disponíveis para orientação.
 
 
Os candidatos interessados no curso deverão preencher o formulário eletrônico de inscrição, disponível no site da Plataforma, o qual, posteriormente, deverá ser  impresso,  assinado e encaminhado, via Correios, junto com os documentos listados, para o endereço constante neste documento.  Os candidatos deverão, obrigatoriamente, indicar os nomes de até dois possíveis orientadores. A divulgação do resultado final para os inscritos no segundo período será em 27 de junho de 2012, a partir das 14 horas.
 
 
As linhas de pesquisa do doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública são: A construção do conhecimento epidemiológico e sua aplicação às práticas de saúde; Avaliação de políticas, sistemas e programas de saúde; Avaliação de serviços e tecnologias em saúde; Epidemiologia de doenças crônicas; Epidemiologia de doenças transmissíveis; Desigualdades sociais, modelos de desenvolvimento e saúde; Determinação e controle de endemias; Informação e saúde; Modelagem estatística, matemática e computacional aplicadas à saúde; Paleopatologia, Paleoparasitologia e Paleoepidemiologia; Saúde da mulher, da criança e do adolescente; Saúde indígena; Saúde mental.