terça-feira, 11 de outubro de 2011

Acesso a medicamentos é ampliado em 214% em São Paulo


Fonte: ComunicaSUS

Número de diabéticos e hipertensos beneficiados pelo programa no estado passou de 235.165, em janeiro, para 737.749, em setembro

O “Saúde Não Tem Preço” continua a beneficiar cada vez mais brasileiros. Em São Paulo, a iniciativa do Ministério da Saúde, que oferece gratuitamente 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ampliou em 214% o acesso ao tratamento dessas doenças, nas 4.522 drogarias credenciadas ao programa no estado.  O número de pacientes atendidos saltou de 235.165, em janeiro, para 737.749, em setembro. Em todo o país, a quantidade de beneficiados aumentou 239% no mesmo período – o total mensal de brasileiros assistidos pelo Saúde Não Tem Preço passou de 853.181, em janeiro, para 2,9 milhões em setembro. Em todo o período, 5,9 milhões de pessoas foram beneficiadas. Destes, 1.487.456f oram beneficiados na Bahia.

Antes da criação do Saúde Não Tem Preço, os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto nas farmácias e drogarias credenciadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular. Atualmente, os medicamentos são retirados gratuitamente – para isso, é exigido apenas a apresentação de receita médica válida, CPF e documento com foto.

Em São Paulo, a quantidade mensal de diabéticos beneficiados pelo programa cresceu 173% – pulou de 96.525, em janeiro, para 263.083 em setembro. No caso da hipertensão, o número aumentou 252%, no mesmo período – passou de 168.239 para 591.718 beneficiados. “Essas doenças, por terem prevalência alta e estarem intimamente ligadas aos novos hábitos dos brasileiros, merecem atenção redobrada. A ampliação contínua do acesso aos medicamentos, comprovada pelos números do programa, representa uma melhora significativa na vida dos brasileiros”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A hipertensão arterial acomete 23,3% da população adulta brasileira maior de 18 anos, segundo dados do estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2010. Em São Paulo (capital), o percentual de hipertensos é de 22,9% da população adulta, abrangendo 19,7% dos homens e 25,8% das mulheres. De acordo com a mesma pesquisa, o diabetes atinge 6,3% da população adulta brasileira. Especificamente na capital paulista, 7,1% da população apresentam a doença, 6,3% dos homens e 7,8% das mulheres.

ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS – A receita médica é obrigatória para a retirada de medicamentos nas farmácias credenciadas, e tem como objetivo evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde. Deve-se apresentar também CPF e documento com foto.

Eventuais dúvidas podem ser comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (0800-61-1997) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br.

Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.

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