Fonte: ComunicaSUS
Número
de diabéticos e hipertensos beneficiados pelo programa no estado passou de
235.165, em janeiro, para 737.749, em setembro
O
“Saúde Não Tem Preço” continua a beneficiar cada vez mais brasileiros. Em São
Paulo, a iniciativa do Ministério da Saúde, que oferece gratuitamente 11
medicamentos para hipertensão e diabetes, ampliou em 214% o acesso ao tratamento
dessas doenças, nas 4.522 drogarias credenciadas ao programa no estado. O
número de pacientes atendidos saltou de 235.165, em janeiro, para 737.749, em
setembro. Em todo o país, a quantidade de beneficiados aumentou 239% no mesmo
período – o total mensal de brasileiros assistidos pelo Saúde Não Tem Preço
passou de 853.181, em janeiro, para 2,9 milhões em setembro. Em todo o período,
5,9 milhões de pessoas foram beneficiadas. Destes, 1.487.456f oram beneficiados
na Bahia.
Antes
da criação do Saúde Não Tem Preço, os produtos eram oferecidos com até 90% de
desconto nas farmácias e drogarias credenciadas ao programa Aqui Tem Farmácia
Popular. Atualmente, os medicamentos são retirados gratuitamente – para isso, é
exigido apenas a apresentação de receita médica válida, CPF e documento com
foto.
Em
São Paulo, a quantidade mensal de diabéticos beneficiados pelo programa cresceu
173% – pulou de 96.525, em janeiro, para 263.083 em setembro. No caso da
hipertensão, o número aumentou 252%, no mesmo período – passou de 168.239 para
591.718 beneficiados. “Essas doenças, por terem prevalência alta e estarem
intimamente ligadas aos novos hábitos dos brasileiros, merecem atenção
redobrada. A ampliação contínua do acesso aos medicamentos, comprovada pelos
números do programa, representa uma melhora significativa na vida dos
brasileiros”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A
hipertensão arterial acomete 23,3% da população adulta brasileira maior de 18
anos, segundo dados do estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2010. Em São Paulo (capital), o
percentual de hipertensos é de 22,9% da população adulta, abrangendo 19,7% dos
homens e 25,8% das mulheres. De acordo com a mesma pesquisa, o diabetes atinge
6,3% da população adulta brasileira. Especificamente na capital paulista, 7,1%
da população apresentam a doença, 6,3% dos homens e 7,8% das
mulheres.
ORIENTAÇÕES
AOS USUÁRIOS – A receita médica é
obrigatória para a retirada de medicamentos nas farmácias credenciadas, e tem
como objetivo evitar a automedicação, incentivando o uso racional de
medicamentos e a promoção da saúde. Deve-se apresentar também CPF e documento
com foto.
Eventuais
dúvidas podem ser comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos
credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde
(0800-61-1997) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br.
Os
medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo
princípio ativo. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa,
onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que
deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial
do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.
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