segunda-feira, 24 de outubro de 2011

12º Congresso Paulista de Saúde Pública: atividades Pré-Congresso e abertura

Nos dias 22 e 23 de outubro aconteceram as atividades pré-congresso do 12º Congresso Paulista de Saúde Pública, promovido pela APSP. O Congresso tem como tema Saúde e Direitos: Escolhas para fazer o SUS. No dia 22, foram realizadas oficinas e aconteceram também o III Fórum de Promoção da Saúde e o II Encontro Paulista de Saúde Mental da APSP. Foram realizadas oito oficinas: Atenção Básica no Estado de São Paulo: resgate histórico, novas perspectivas e desafios; Gestão da clínica e regulação em redes de atenção; Pesquisa qualitativa em saúde; Atenção domiciliar: caminhos e desafios; Política e práticas de comunicação no SUS: mapear tecnologias e práticas e constituir rede de comunicação em/para saúde em São Paulo; e Saúde Bucal. No dia 23, ocorreram os cursos pré-congresso: Como fortalecer ações em DST/AIDS na rede básica de saúde; Envelhecimento e saúde publica; Parcerias público/privado: desafios para os avanços da gestão do SUS; Políticas do SUS na coleta e produção on-line de informações: aplicações críticas na produção de conhecimento em saúde; Financiamento e gestão do SUS: Avanços e desafios com o Pacto pela Saúde; A técnica dietética como ferramenta da atuação do Nutricionista em saúde pública.
Mesa de abertura
A abertura oficial do Congresso ocorreu na noite de domingo. A mesa contou com as presenças de Paulo Capucci, presidente da APSP, Jorge Harada, presidente do Congresso, Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo, André Bonifácio, representante do Ministerio da Saúde, Arthur Chioro, secretário municipal de saúde de São Bernardo do Campo, Marco Akerman, presidente da comissão científica do Congresso e Haino Burmester, representante da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.



Harada deu boas-vindas aos participantes, agradeceu aos organizadores e destacou a importância e o papel do Congresso, para garantir equidade e integralidade no atendimento. Marco Akerman salientou a longevidade da APSP enquanto entidade de saúde pública e tratou do tema do Congresso. "A escolha é um ato político, de cidadania". "Precisamos colocar em discussão para onde vai o SUS no estado de São Paulo.Temos avanços, mas muitos descaminhos, como a lei da dupla porta. Nosso problema não é só o financiamento, temos questões muito mais graves e sérias", afirmou Arthur Chioro. O Secretário de Saúde de São Bernardo também disponibilizou visitas às unidades de saúde do município aos congressistas interessados. Para Haino Burmester, "o SUS é um sistema de sucesso, devemos nos orgulhar da abrangência desse sistema forte". Paulo Capucci destacou a realização conjunta do Congresso entre APSP e o governo de São Bernardo do Campo. Ele também homenageou Paulo Elias, militante da saúde pública e da APSP, morto recentemente. André Bonifácio disse que o Congresso, além de ser um espaço de debates e encontros, é importante para entrar em contato com as gestões municipais, pois a 'vida real' está no espaço municipal. Bonifácio destacou ainda a importância do encontro às vésperas da Conferência Nacional de Saúde. Para Luiz Marinho, é importante ter mais recursos para o financiamento do SUS. "Precisamos provocar um debate fraterno, pois não conseguimos dialogar com a SES-SP, por exemplo. O prefeito de São Bernardo do Campo também agradeceu aos trabalhadores da SMS SBC que enviaram vários trabalhos para serem apresentados no Congresso.

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