quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ciclo de Debates - Mês do Orgulho LGBT 2011

Fonte: Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS http://www.crt.saude.sp.gov.br

A coordenação dos Programas Estadual e Municipal de DST/Aids-SP convida para o debate “Profilaxia Pós Exposição Sexual: O que é isso?”, a ser realizado no próximo dia 5 de julho, no sindicato dos bancários (Rua São Bento, 413, Centro, São Paulo, próximo ao Metrô S. Bento),  das 18h às 21h30.
A proposta de realização deste debate pretende, neste momento estratégico, dar maior visibilidade a esta temática  junto à comunidade LGBT e contribuir para a facilitação do acesso à PEP. “É preciso divulgar e ampliar a discussão sobre o assunto. Esclarecer dúvidas da população e propiciar um maior conhecimento sobre a temática e a rede de serviços disponível para realizar estes procedimentos no Estado de São Paulo. Contribuir para a ampliação do acesso a esta tecnologia em saúde”, comenta Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
A última atualização da recomendação para a abordagem da exposição sexual ao HIV foi publicada como parte das Recomendações para terapia antirretroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV – 2006.
Desde então, nova informações foram produzidas na literatura científica, considerando-se a terapia  antirretroviral como uma estratégia emergente para prevenir transmissão do HIV. Para atender este novo contexto o Ministério da Saúde atualizou este documento que foi publicado em 2008. Fica reforçado a partir daí a importância de investimentos no sentido de ampliar o acesso a profilaxia em casos da exposição sexual - PEP, principalmente para grupos considerados de maior vulnerabilidade à infecção pelo HIV.
“Há especificidades no processo que precisam ser conhecidos e traduzidos para uma linguagem mais acessível para a população, possibilitando assim maior conhecimento sobre o tema, os critérios de acesso, rede de serviço envolvida, entre outras”, explica Naila Janilde Seabra Santos - médica sanitarista, técnica do Programa Estadual DST/AIDS.
O atendimento da exposição sexual com potencial transmissão do HIV implica acolher a demanda, avaliar a circunstância da exposição, caracterizar o risco de transmissão e conhecer a frequência das exposições para considerar a indicação da quimioprofilaxia. Os profissionais dos serviços de saúde devem estar preparados para reforçar que o uso de preservativo masculino ou feminino, é a estratégia central de prevenção, enfatizando necessidade de proteção sexual a futuras exposições. Dada a necessidade de início precoce da profilaxia antirretroviral após a exposição ao HIV, é importante que sejam definidos os serviços de referência, e que esta rede seja amplamente divulgada.
Estão convidados para o debate: pessoas da comunidade, em especial pertencentes aos segmentos LGBT; profissionais da saúde, educação, assistência social e outras secretarias de governo; membros de Organizações Não Governamentais com atuação na prevenção em DST/Aids,
demais pessoas e instituições interessadas no assunto.

Participarão do debate:

Naila Janilde Seabra Santos, médica sanitarista com mestrado e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP) -  área de concentração em Epidemiologia. Técnica do Programa Estadual DST/AIDS de São Paulo desde 1989.
Rísia Cristina Santos de Oliveira, médica Infectologista do CRT DST/Aids SP. Responsável pelo Ambulatório de Gestantes HIV +, atendimento em Ambulatório de Adultos HIV + e do Ambulatório de Saúde Integral a Travestis e Transexuais.
Zarifa Khoury,  coordenadora da Área de Assistência do Programa Municipal de DST-AIDS,  Supervisora do oitavo andar de internação do Instituto Emilio Ribas. Professora Adjunta de Molestias Infecciosas e Parasitarias da Faculdade de Medicina da UNISA .
Jorge Berloqui, nascido em Buenos Aires, Argentina, e naturalizado brasileiro. É um dos fundadores do Grupo pela VIDDA-SP em 1989. Foi editor dos Cadernos Pela Vidda e na atualidade é editor do Boletim Vacinas anti-HIV. Participa do GIV (Grupo de Incentivo à Vida, SP) desde 1996, é membro do Conselho de Curadores da ABIA (Assoc. Brasileira Interdisciplinar de AIDS) desde 1995 e membro da RNP+. É membro fundador do NEPAIDS-USP. Foi representante deusuários na CONEP no período 1999-2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário