Fonte: Ministério da Saúde (16/05)
Ministro da Saúde reforça o compromisso brasileiro com a redução das
doenças crônicas e enfatiza importância da saúde para erradicar a
miséria.
Ministro da Saúde reforça o compromisso brasileiro com a redução das
doenças crônicas e enfatiza importância da saúde para erradicar a
miséria.
Em seu discurso na 64ª Assembléia Mundial de Saúde na manhã desta
segunda-feira (16), em Genebra, Suíça, o ministro da Saúde do Brasil,
Alexandre Padilha, colocou o acesso à saúde como um dos pilares do
governo brasileiro para o desenvolvimento do país e a erradicação da
extrema pobreza. Padilha reforçou o compromisso do Brasil em
fortalecer a política de prevenção e controle das doenças crônicas não
transmissíveis, que atingem com mais vigor as populações pobres e são
responsáveis por 72% dos óbitos no país.
"Nosso pacto mundial contra as doenças crônicas não transmissíveis
deve incluir, necessariamente, equidade no acesso a prevenção e a
tratamento", afirmou Alexandre Padilha, que destacou a experiência
brasileira e mundial na luta contra as doenças negligenciadas. "Não
podemos esquecer as lições aprendidas e inaugurar uma era de pessoas
que sofrem com doenças que dispomos de conhecimento para enfrentá-las."
deve incluir, necessariamente, equidade no acesso a prevenção e a
tratamento", afirmou Alexandre Padilha, que destacou a experiência
brasileira e mundial na luta contra as doenças negligenciadas. "Não
podemos esquecer as lições aprendidas e inaugurar uma era de pessoas
que sofrem com doenças que dispomos de conhecimento para enfrentá-las."
A redução das doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, é o tema
central da 64ª Assembléia Mundial de Saúde. O encontro reúne ministros
da Saúde ou representantes do setor de 193 países, e segue até o dia
24 de maio.
O ministro Alexandre Padilha destacou, ainda, a importância da
indústria dos genéricos, que ajudaram a ampliar o acesso a
medicamentos nos países em desenvolvimento; e a necessidade da adoção
de mecanismos intergovernamentais para o enfrentamento das pandemias
de Influenza. Segundo ele, o reforço da interface entre a política
externa e de saúde global, a exemplo do enfrentamento da pandemia da
influenza A H1N1, é fundamental, mas ainda é preciso avançar no
estabelecimento de ações conjuntas entre os governos.
DOENÇAS CRÔNICAS - O Brasil será sede de um importante encontro para o
avanço das discussões para a redução de doenças crônicas, entre outros
problemas de saúde que atingem parcelas mais pobres ou excluídas da
sociedade: a Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais de Saúde,
que será realizada no Rio de Janeiroem outubro.
O Ministério da Saúde do Brasil prepara um plano para o enfrentamento
das doenças crônicas. Neste ano, já foram implantadas medidas como a
oferta gratuita de medicamentos para tratamento de hipertensão e
diabetes nas farmácias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e a
criação das Academias da Saúde, que ofertarão infraestrutura para
prática de atividades físicas.
Também nesta frente, foi fechado acordo com as associações de
produtores de alimentos processados para redução gradual de sódio em
16 categorias de alimentos, começando pelas massas instantâneas, pães
e bisnaguinhas. Com a medida, o Brasil quer alcançar a meta de consumo
de sal estipulada pela OMS até 2020 - que é de menos de5 gramas por
dia.
ESTRATÉGIAS GLOBAIS - As DCNTs são responsáveis por uma série de
agravos na população mundial, como infarto e acidentes vasculares
cerebrais. Na Assembléia Mundial de Saúde, Padilha colocou a troca de
experiência entre os países como uma forma de avançar nas políticas
nacionais e, sobretudo, nas políticas globais. O Brasil, por exemplo,
vive uma epidemia de acidentes com moto e anunciou, na semana passada,
um pacto nacional para redução de acidentes no trânsito. "O mundo
precisa reforçar a educação no trânsito e melhorar o amparo das leis",
destacou.
A definição de estratégias globais representou avanços no Brasil.
Segundo o ministro, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio,
traçados pela ONU, ajudaram na definição de prioridades no país e
resultou em avanços na saúde da mulher e da criança.
De acordo com o ministro Alexandre Padilha, para que o acesso à saúde
seja universal, é preciso ainda avançar nas discussões em três
importantes esferas: financiamento, incorporação de tecnologia e
acesso a medicamentos. "O Brasil defende o acesso universal à saúde, e
acolhe as diferentes soluções com o intuito de defender e promover os
sistemas universais de saúde", disse.
central da 64ª Assembléia Mundial de Saúde. O encontro reúne ministros
da Saúde ou representantes do setor de 193 países, e segue até o dia
24 de maio.
O ministro Alexandre Padilha destacou, ainda, a importância da
indústria dos genéricos, que ajudaram a ampliar o acesso a
medicamentos nos países em desenvolvimento; e a necessidade da adoção
de mecanismos intergovernamentais para o enfrentamento das pandemias
de Influenza. Segundo ele, o reforço da interface entre a política
externa e de saúde global, a exemplo do enfrentamento da pandemia da
influenza A H1N1, é fundamental, mas ainda é preciso avançar no
estabelecimento de ações conjuntas entre os governos.
DOENÇAS CRÔNICAS - O Brasil será sede de um importante encontro para o
avanço das discussões para a redução de doenças crônicas, entre outros
problemas de saúde que atingem parcelas mais pobres ou excluídas da
sociedade: a Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais de Saúde,
que será realizada no Rio de Janeiro
O Ministério
das doenças crônicas. Neste ano, já foram implantadas medidas como a
oferta gratuita de medicamentos para tratamento de hipertensão e
diabetes nas farmácias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e a
criação das Academias da Saúde, que ofertarão infraestrutura para
prática de atividades físicas.
Também nesta frente, foi fechado acordo com as associações de
produtores de alimentos processados para redução gradual de sódio em
16 categorias de alimentos, começando pelas massas instantâneas, pães
e bisnaguinhas. Com a medida, o Brasil quer alcançar a meta de consumo
de sal estipulada pela OMS até 2020 - que é de menos de
dia.
ESTRATÉGIAS GLOBAIS - As DCNTs são responsáveis por uma série de
agravos na população mundial, como infarto e acidentes vasculares
cerebrais. Na Assembléia Mundial de Saúde, Padilha colocou a troca de
experiência entre os países como uma forma de avançar nas políticas
nacionais e, sobretudo, nas políticas globais. O Brasil, por exemplo,
vive uma epidemia de acidentes com moto e anunciou, na semana passada,
um pacto nacional para redução de acidentes no trânsito. "O mundo
precisa reforçar a educação no trânsito e melhorar o amparo das leis",
destacou.
A definição de estratégias globais representou avanços no Brasil.
Segundo o ministro, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio,
traçados pela ONU, ajudaram na definição de prioridades no país e
resultou em avanços na saúde da mulher e da criança.
De acordo com o ministro Alexandre Padilha, para que o acesso à saúde
seja universal, é preciso ainda avançar nas discussões em três
importantes esferas: financiamento, incorporação de tecnologia e
acesso a medicamentos. "O Brasil defende o acesso universal à saúde, e
acolhe as diferentes soluções com o intuito de defender e promover os
sistemas universais de saúde", disse.
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