São Paulo -
Para o País
"É um passo muito importante na consolidação da integração dos esforços da prefeitura e do governo federal, com o objetivo de melhorar as condições do atendimento da Saúde na cidade de São Paulo, no estado e no País", afirmou o prefeito Kassab durante o evento de assinatura do acordo de cooperação.
O bem-sucedido programa de monitoramento das operações da Saúde, desenvolvido na capital hoje é adotado pelo Ministério da Saúde, que pretende estendê-lo para outros estados e municípios brasileiros. "Esse é um instrumento importante para melhorar a atenção primária à Saúde e será fundamental também para a formação do conjunto de sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o País. O Siga será uma das opções de sistema de informação para atenção básica de Saúde para todo o Brasil", ressaltou Padilha.
Oito milhões
Considerado uma evolução do Projeto Cartão Nacional de Saúde (CNS), o Siga além de incorporar os conceitos desse projeto, absorveu as funcionalidades do Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde (CNES) e do Sistema de Regulação do Ministério da Saúde (Sisreg). Concebido dentro do conceito dentro arquitetura tecnológica aberta, o sistema é livre de licenças e possui capacidade de atender aos grandes números de capital. Atualmente, cerca de 800 serviços da rede municipal de Saúde trabalham com o sistema (100% da rede prestadora direta de serviços) e mais de 8 milhões de usuários estão cadastrados e possuem sua identificação pelo cartão SUS paulistano. A abrangência do Siga/SP extrapola a regulação das filas de espera por consultas e exames, um dos módulos de sua operacionalização.
No formato de um cartão de crédito, ele traz uma etiqueta com dados pessoais do usuário e um número. Assim sendo, toda vez que o paciente procura uma unidade básica de saúde (UBS), é possível acessar seu histórico hospitalar - como prontuário médico, remédios retirados gratuitamente e saber onde, quando e quantas vezes ele passou por atendimento. Um exemplo de resultado promissor do Siga pode ser reconhecido através da Rede de Proteção à Mãe Paulistana, programa que garante à gestante todo o acompanhamento pré-natal e vaga em maternidade por ocasião do parto, sendo que também o bebê é acompanhado o programa durante o primeiro ano de vida. A partir da informatização da rede foi possível controlar o atendimento prestado a todas as gestantes atendidas pelo SUS paulistano.
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