sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Impacto do Ato Médico na Saúde Pública

O debate Impacto do Ato Médico na Saúde Pública, realizado pela APSP e pelo Fórum de Conselhos Profissionais da Área da Saúde do Estado de São Paulo (Fcafs) aconteceu na manhã de hoje, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) e reuniu cerca de cem pessoas.
Representantes da APSP e dos conselhos profissionais fizeram suas apresentações e depois o debate foi aberto ao público. Os presentes falaram sobre o projeto de lei do Ato Médico, suas implicações e pontos polêmicos.
Fernanda Magano, do Conselho Regional de Psicologia (CRP/SP), fez um resgate histórico do projeto de lei do Ato Médico. "O projeto de lei, como está hoje, não nos satisfaz, mas já houve melhorias. Não somos contra a regulamentação da profissão médica, mas o Ato Médico fere os princípios do SUS", afirma. De acordo com Fernanda Magano, falta aos profissionais médicos a noção de integração com outras áreas, pois não aprendem na faculdade. "Precisamos pensar em quem está na ponta, a saúde pública com qualidade é um direito do usuário, que tem de ter garantia de acesso". completa.
De acordo com Donato Medeiros, do Conselho Regional de Enfermagem (Coren/SP), é importante perpetuar a discussão. "É uma pena que os representantes das entidades médicas não compareceram ao encontro, pois o debate é fundamental. Precisamos nos mobilizar e também entrar em contato com os senadores", disse.
Para Paulo Capucci, presidente da APSP, disse que a APSP é uma entidade que não representa nenhuma profissão e que tem todo o interesse de promover debates. "O Ato Médico é desorganizador do sistema e precisamos promover o debate, de ressaltar a importância das equipes multiprofissionais na gestão do cuidado em saúde", afirma. 






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