segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sobre o Conselho Municipal de Saúde da cidade de São Paulo

Do gabinete do prefeito:

GABINETE DO PREFEITO
GILBERTO KASSAB
DECRETOS

DECRETO Nº 53.121, DE 4 DE MAIO DE 2012
Acresce § 5º ao artigo 5º do Decreto nº
52.914, de 11 de janeiro de 2012, que
confere nova regulamentação à Lei nº
12.546, de 7 de janeiro de 1998, dispondo
sobre as competências, a composição, a
organização e a forma de funcionamento
do Conselho Municipal de Saúde.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no
uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,
D E C R E T A:
Art. 1º. O artigo 5º do Decreto nº 52.914, de 11 de janeiro
de 2012, passa a vigorar acrescido de § 5º, com a seguinte
redação:
“Art. 5º. ............................................................
................................................................................
§ 5º. Para o biênio 2012/2013, fica validado o processo
eleitoral realizado nos termos da regulamentação à
época vigente, assim como o resultado da eleição de
14 de janeiro de 2012, mantidas as demais disposições
para a composição do Conselho Municipal de Saúde, na
forma prevista neste decreto.” (NR)
Art. 2º. Este decreto entrará em vigor na data de sua
publicação.

Do Conselho Municipal de Saúde:

O Conselho Municipal de Saúde de São Paulo na data de hoje, contabiliza a primeira de muitas vitórias frente a arrogância e desrespeito do Sr. Prefeito Gilberto Kassab e do Secretário Municipal de Saúde, Sr. Januário, que com atitudes autoritárias, entre elas o Decreto 52.914, tentaram tornar inválida a eleição e posse dos conselheiros para o biênio 2012/2013. Diante da atitude firme dos atuais conselheiros que não arredaram pé do direito de assumirem, baseados principalmente no art, 16 da Constituição Federal e mais que tudo no fato de que a Lei nº 8142 não pode ser derrubada por um Decreto.
Parabéns companheiros do CMS/SP

Um comentário:

  1. O governo recuou! isso é bom! vamos ver se o conselho consegue agir também com responsabilidade após uma vitória, evitando agravar uma situação ainda frágil do ponto de vista da construção da participação popular nas políticas de saúde em são paulo.

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